Historicamente, essa combinação de data está vinculada à má sorte e às superstições, cujas origens remontam a lendas que surgiram em diferentes endereços, ao redor do mundo.
Tem história nórdica de vingança; disputa por poderes, em épocas medievais; marinheiros que não gostam de zarpar em uma sexta-feira; e, os mais cristãos, acreditam inclusive que tudo teria começado com a morte de Cristo, em uma sexta-feira.
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Para tudo isso tem até nome: triscaidecafobia, o medo irracional do número 13; e parascavedecatriafobia, termo usado para se referir à fobia das sextas-feiras 13.
Seja lá qual for seu medo ou fobia, o Viagem em Pauta selecionou 5 endereços paulistas, onde você não gostaria de estar nessa sexta-feira 13.
5. Vale do Anhangabaú
Considerado um dos mais belos cartões postais de São Paulo, onde estão os viadutos do Chá e da Santa Ifigênia, a Prefeitura de São Paulo e o Theatro Municipal, o local tem também uma história sangrenta e assustadora.

“Rio ou água de mau espírito”, em tupi, o Anhangabaú era visto pelos índios como um rio que servia de moradia de Anhagá, uma criatura maligna que podia assumir a forma de vários animais. Diz a lenda também que os pajés recomendavam que não bebessem ou se banhassem naquele rio, pois era um local amaldiçoado.
Sensitivos afirmam que a região emite uma energia muito ruim e que é perceptível a presença de assombrações no vale, onde houve tanta morte. SAIBA MAIS
4. Teatro Municipal de São Paulo

Funcionários desse teatro do centro de São Paulo relatam terem ouvido cantos, teclas de piano acionadas sozinhas e movimentos nos camarins, mesmo quando estava vazio. Acredita-se que espíritos dos artistas que passaram por ali ainda rondam o local.
Inaugurado em 1911, o Theatro Municipal tem sua construção inspirada na Ópera de Paris e serviu de cenário da Semana de Arte Moderna, em 1922, marco histórico da cultura brasileira.
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3. Edifício Martinelli

Considerado o primeiro arranha-céu da América Latina, com 30 andares, essa construção da década de 20 foi palco de assassinatos que começaram a acontecer no local.
Em março de 1947, um cadáver do adolescente Davilson Gelisek de apenas 14 anos foi encontrado no local.
Em junho 1965, o prédio foi palco também de outro assassinato. Inicialmente, dado como suicídio de Neide Rosa dos Santos, o crime terminou com a moça sendo jogada pela janela do Martinelli. SAIBA MAIS
2. Cemitério da Consolação

Fundado em 1858, esse é considerado o primeiro cemitério público de São Paulo, construído a partir de doações da Marquesa de Santos. O local guarda os restos mortais de diversas personalidades, como Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral, Mário e Oswald de Andrade e Victor Brecheret, entre outros.
Visitantes afirmam ter visto vultos e espíritos por entre as lápides, inclusive o fantasma da própria Marquesa.
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O Serviço Funerário da Prefeitura instituiu uma visita guiada pelas lápides dessas pessoas ilustres, em que se pode conhecer um pouco da arte e cultura da cidade. Já os visitantes independentes contam com um aplicativo de QR Code que oferece informações sobre o local.
Segundo informações da Prefeitura, com um celular ou tablet é possível escanear cada código das lápides e receber informações sobre as personalidades sepultadas ou as obras de arte existentes nos locais. A intenção é estimular a visitação autônoma às necrópoles.
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1. Paranapiacaba

Conhecida como a “Silent Hill brasileira”, a vila inglesa de Paranapiacaba, a pouco mais de 50 km de São Paulo, tem um cenário que costuma assustar os mais supersticiosos, como a tradicional neblina de final de tarde e pelos cemitérios de trens abandonados, em pleno centro histórico.
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