Do alto, parecem imensas telas pintadas no oceano;. no nível do mar, são como piscinas de borda infinita.
Oficialmente, eles recebem o nome de parrachos, mas pode chamar de piscina natural.
Localizados a 60 km ao norte de Natal, capital do Rio Grande do Norte, os parrachos de Maracajaú são um dos cenários mais impressionantes da costa litorânea potiguar, formado por uma barreira de corais, a 7 km da costa.
Tímidas e escondidas, ao longo do dia, aquelas formações naturais se transformam em piscinas naturais em alto mar, quando a maré baixa pela manhã, chegando a atingir níveis inocentes até para quem não tem intimidade com a água.
Com profundidade que varia de um a três metros (daí a origem do nome que, em português, significa “rasteiro” ou “de pouca altura”), o atrativo é rodeado por um cordão com 13 km² de corais, onde é possível chegar de catamarã para realizar banhos em alto mar.
A estrutura local surpreende com serviços inusitados como as imensa cadeiras de rodas flutuantes para embarcar passageiros com dificuldade de locomoção e o bar que funciona em uma balsa flutuante de dois andares.
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E se no nível da água, o congestionamento pode assustar (o local está autorizado a receber até 700 pessoas por dia, segundo uma das empresas que atuam em Maracajaú), é submerso que o visitante tem uma das experiências mais fascinantes: o mergulho de batismo.
No local, é possível realizar snorkeling recreativo com uma máscara, nadadeiras e tubo de apneia, ou mergulhos com cilindro que permitem aos mais intrépidos descer até quatro metros de profundidade sem a necessidade de curso prévio.
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O programa de batismo começa com uma breve explicação sobre os equipamentos básicos, manobras e comunicação debaixo d’água, onde a temperatura vai de 26° a 28°.
Pode chamá-los de parrachos. Mas eles atendem também pelo nome de “Paraíso na Terra”.
E como se já não bastasse o inusitado do lado de dentro do mar, o local conta também com passeios de quadriciclo nas dunas de Maxaranguape, município onde se localizam os parrachos.
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Os veículos de 4 rodas são pilotados pelos próprios turistas (na dúvida, peça para programá-lo no modo automático) e fazem tours que variam de 40 minutos a 90 minutos e com acompanhamento de guias.
Para a visita aos parrachos, evite os serviços extra-oficiais de jangalancha, pequenas jangadas motorizadas, cujos proprietários costumam cobrar quantias menores, mas sem segurança na viagem até os parrachos. Não é raro ouvir relatos de acidentes com vítimas fatais;
A melhor época para visitar o atrativo é quando a maré atinge o nível 0.0, com nível baixo das águas e corais à mostra. Já os mergulhos podem ser feitos a partir das 7h30, quando a maré atinge níveis mais baixos.
CONFIRA FOTOS
SAIBA MAIS
– Site oficial de turismo do Rio Grande do Norte
www.natalbrasil.tur.br
– Quem leva
CVC
www.cvc.com.br
Potiguar Turismo
www.potiguarturismo.com.br
Corais de Maracajaú
www.coraisdemaracajau.com.br
Deu vontade de conhecer, ainda mais porque é pertinho de mim, já que sou do Ceará.
Muito boa essa dica. Obrigada. =)
Pois é Shirley, o Nordeste sempre convida, né?
Obrigado pela mensagem e seja sempre bem vinda no site.
Olá, gostaria de saber se a água só fica cristalina em alguns períodos e em outros ela fica mais escura? Se sim, qual o período de águas mais cristalinas em Maracajaú? Obrigada!
Amanda, no Nordeste, a melhor época, aquela com mar azulado e cristalino, costuma ser durante o verão brasileiro. Nos meses de inverno, de junho a agosto, as chuvas costumam deixar as águas turvas.
Obrigado pela visita e seja sempre bem vinda ao site!