Para cada experiência em Madri tem uma trilha sonora diferente.
Jazz para amantes das artes clássicas, no Paseo del Arte; flamenco para comer tapas nas ruas da região de Lavapiés; música indie para fazer compras no bairro Malasaña; e som eletrônico para curtir a vida noturna.
O projeto ‘¿A qué suena Madrid?’, uma parceria da prefeitura de Madri e da companhia aérea Iberia, pediu para quatro madrilenhos darem sugestões de locais para escutar música, em uma espécie de experiência turística-musical com trilha sonora para cada tipo de atração.
E os leitores do Viagem em Pauta conferem quais foram as sugestões desses moradores locais.
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JAZZ E ARTES
Para ouvir jazz em Madri, a guia Carmen Llorente recomenda o Clamores, um clássico dos clubes do gênero, na capital espanhola. Mais moderninho, o El Despertar é outra recomendação de Carmen, onde acontecem apresentações musicais, em meio a exposições.
No estilo loft novaiorquino, o Bogui Jazz, casa que também conta com shows de funk e soul, é mais uma sugestão da madrilenha.
“Muitos quadros da Coleção Thyssen-Bornemisza exalam um inconfundível aroma jazzístico” – Carmen Llorente, guia do Museu Thyssen-Bornemisza
FLAMENCO COM ‘TAPAS’
Os famosos aperitivos espanhóis conhecidos como ‘tapas’ podem ser provados ao som de flamenco, segundo Damián Rey Romero.
Esse maitre morador de Madri sugere o Corral de la Morería, casa inaugurada em 1956, considerada a ‘catedral da dança flamenca’, cujo tablao já viu passar artistas como Isabel Pantoja e Antonio Gades. A cozinha mediterrânea e o flamenco se encontram no Café de Chinitas, localizado em um palacete do século 18.
E para terminar o roteiro da guitarra e do ritmo compassado das palmas, Damián recomenda também o flamenco jovem do Las Tablas.
“Quando escuto flamenco e fecho os olhos, as ruas de Lavapiés me vêm à cabeça” – Damián Rey Romero, maitre
COMPRAS COM INDIE
Cenário da histórica Movida Madrileña, nos anos 80, o bairro de Malasaña continua sendo o endereço das novas tendências e da música independente.
O designer Moisés Nieto sugere a casa El Sol, considerada o berço daquele movimento de contra-cultura e local de surgimento de bandas como Nacha Pop, Radio Futura e Alaska.
Nieto sugere também o Moby Dick, com música indie até às seis da manhã; e a casa Siroco.
“Talvez Malasaña seja o bairro mais trendy de Madri” – Moisés Nieto, designer
NOITE ELETRÔNICA
A gente nem precisa dizer que a noite de Madri é uma das mais fervidas da Europa. E se tem uma música que combina com aquele jeito único que os madrilenhos têm de aproveitar a madrugada, essa seria o eletrônico.
O DJ Anthony May recomenda o Bar Museo Chicote, considerada a casa de coquetéis mais antiga da Espanha; o Joy Eslava, danceteria imponente do centro da cidade; e o Kapital, casa com sete andares e em pleno Triângulo da Arte, entre os museus Thyssen Bornemisa, del Prado e Reina Sofia.
“A noite de Madri é uma das mais divertidas do mundo” – Anthony May, DJ
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