De janeiro a junho, a Amazônia assiste a um dos espetáculos mais fascinantes da maior floresta tropical do planeta.
É nessa época que igarapés confundem a nossa mente com copas de árvores que se fundem no reflexo das águas, em canais estreitos formados por pequenos braços de rio.
Durante o inverno amazônico, as chuvas fortes caem sobre a região, formando esses corredores alagados que podem ser navegados por pequenas embarcações.

Entre fevereiro e maio, por exemplo, o Rio Negro, em Manaus, tem maior frequência de chuvas.
É nesse período que as temperaturas são mais amenas, os animais estão mais ativos e as florestas inundadas se tornam navegáveis, segundo a Iberostar, empresa responsável pelo Grand Amazon, cruzeiro pelos rios Negro e Solimões, no Amazonas.
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Já a capital do Pará abriga passeios para quem quer ver igarapés, como a Ilha dos Papagaios, habitat dessas aves que podem ser vistas pela manhã bem cedo, quando acontece a emocionante revoada desses pássaros, que dura meia hora, aproximadamente. A viagem inclui também passagem pelos igarapés locais.

Já o Furos & Igarapés é um tour que passa pela Ilha do Combu, a 15 minutos de barco de Belém, e avança por furos e igarapés da região, antes de atracar para que os viajantes possam realizar trilhas em comunidades localizadas no interior da floresta amazônica.
Neste post, selecionamos alguns dos igarapés amazônicos por onde passamos, nos últimos anos, em viagens pelo Amazonas e Pará, no Norte do Brasil.
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Segundo o IPAAM (Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas), o termo igapó se refere a áreas de alagação permanente.
Ainda segundo o instituto, as matas de igapós podem ser encontradas em áreas pantanosas, de nascentes de rios e igarapés.
Já o igarapé é um canal estreito e de pouca profundidade que rasga a floresta. Daí a origem do nome que, em língua tupi, significa “caminho de canoa”,
Mais do que inspiração para cenários que parecem tirados de lendas amazônicas, daquelas com histórias fantásticas contadas na beira do rio, os igarapés são uma importante via de transporte e comunicação entre povoados ribeirinhos.
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