Localizada a mil quilômetros da Espanha e a 140 km da costa da África, Lanzarote é um dos destinos mais surreais em território espanhol, onde bar funciona dentro de lavas vulcânicas, parque nacional tem montanhas de fogo e um labirinto subterrâneo de cavernas dão acesso a diferentes salões.
Não é à toa que o destino é conhecido como a ‘Isla Diferente’ (‘Ilha Diferente’, em português)
Mas a atração mais procurada desse pedaço de terra mais oriental do arquipélago é a Isla Graciosa, no Arquipélago Chinijo.

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Considerada a maior reserva marinha do continente europeu, essa ilha de 27 km² abriga a Playa de la Cocina, uma estreita faixa de areia que fica aos pés do vulcão Montaña Amarilla.
Essa é uma das paradas dos traslados em barcos que saem do povoado de Órzola, no norte de Lanzarote, e levam visitantes a praias de águas cristalinas rodeadas por picos vulcânicos e baías de águas tranquilas.

La Graciosa é a única ilha habitada da região e seu cenário árido é cortado por um casario, convenientemente, pintado de branco que dá outros tons àquele povoado sem ruas asfaltadas, cujo acesso principal é Caleta de Sebo.
Para ver do alto todo aquele estado de graça, o Mirador del Río é outra parada obrigatória.
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Localizado em um edifício que se camufla sobre as rochas de um penhasco, a 400 metros de altitude, esse mirante projetado pelo escultor e artista canário César Manrique tem vista total da La Graciosa e do Parque Natural del Archipiélago Chinijo.
Aliás, nesse destino vulcânico de terreno irregular e convenientes colinas com vistas panorâmicas, os mirantes são paradas obrigatórias para quem ainda não se convenceu da monumentalidade das Canárias.

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