Embora seja um dos destinos mais procurados do Brasil, o Nordeste ainda esconde endereços onde a gente tem a sensação de ser o primeiro a chegar, seja a pé, de bicicleta ou de barco.
Nos roteiros abaixo, você viaja por mangues de águas claras, faz caminhadas em praias desertas, se balança em um pêndulo entre dois estados e conhece até um castelo surrealista em pleno agreste.
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Localizado a 210 km de Porto Seguro, no extremo sul do estado, Cumuruxatiba é a Bahia parece que ainda não foi descoberta.
Ideal para famílias e considerado um dos últimos litorais intactos do estado, esse distrito de Prado tem águas mansas, piscinas naturais bem perto da praia e uma alta temporada curta que costuma ir de dezembro a janeiro. VEJA VÍDEO
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⇒ De bike entre Trancoso e Praia do Espelho
(Bahia)

Esse roteiro de pouco mais que 20 km, no litoral sul baiano, começa em praias mais urbanas e segue por áreas isoladas até a Praia do Espelho, considerada uma das mais bonitas do Brasil.
Conforme se avança rumo ao sul, praias sem acesso para carros e piscinas naturais só para você vão surgindo, como Itapororoca e Itaquena.
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No litoral sul do Sergipe, no limite com o extremo norte da Bahia, o estado tem uma de suas faixas de areia mais belas: a Praia do Saco.
O destino é conhecido pelos passeios de bugue, entre praias e dunas; e pela cenográfica Ilha da Sogra, um banco de areia temporário com um quilômetro de extensão, entre o rio e o mar.
A viagem pode ser combinada com uma visita à vizinha Mangue Seco, já em território baiano. VEJA VÍDEO
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⇒ Trilha no mangue
(Paraíba)

Considerado um dos trechos mais selvagens da Paraíba, Barra do Camaratuba fica no extremo norte do estado e é endereço da Trilha do Caranguejo Uçá, uma caminhada que começa em águas rasas de manguezal, segue a correnteza do rio e termina na foz do Camaratuba.
Tudo isso sobre boias macarrão que auxiliam em áreas mais profundas. Dali para frente o esforço é mínimo e quem dita o ritmo é a correnteza daquelas águas calmas. VEJA VÍDEO
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(Paraíba)

No Parque Estadual da Pedra da Boca, no limite com o Rio Grande do Norte, a Paraíba surpreende com essa atividade, combinada com uma trilha íngreme de 600 metros e um rapel.
O visitante aventureiro é içado por um sistema com quatro pontos de ancoragem que o lança por uma corda com 30 metros de comprimento. VEJA VÍDEO
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⇒ Turismo no ritmo do vento
(Rio Grande do Norte)

A 170 quilômetros de Natal, Galinhos segue fazendo turismo no ritmo do vento, em dunas de areia, canais de manguezais e em praias de águas doces.
Quem visita essa cidade discreta de apenas de 2.700 habitantes conta com praias isoladas, passeios de bugue, navegação em mangues e até aulas de esportes náuticos, que seguem no ritmo dos ventos fortes da região que dão velocidade a atividades como kitesurfe e Stand Up Paddle. VEJA VÍDEO
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(Rio Grande do Norte)

Não concluída, essa obra de contornos surrealistas fica no município de Sítio Novo, a 100 km de Natal.
Tudo começou quando José Antônio Barreto teve uma visão, ainda criança, em que uma senhora lhe pedia para construir sete igrejas, em locais diferentes. Desde que aquela imagem apareceu, em 1941, foram outras 12 aparições até que, já adulto, Barreto encontrou o lugar para a construção da sua igreja/castelo. VEJA VÍDEO
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⇒ Cachoeira do Santuário
(Maranhão)

É como ter uma experiência sagrada, daquelas que acontecem em rincões isolados do país, onde poucos ousaram chegar. Cachoeiras lapidam pedras escuras, dentro de um corredor que fica em um cânion, por onde passa um rio que só se tem acesso com água na altura da cintura.
Localizada na Chapada das Mesas, na região sul do Maranhão, a Cachoeira do Santuário é uma queda de águas invocadas que formam um poço de até três metros de profundidade, dentro de um cânion. VEJA VÍDEO
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