Quem diria que, um ano depois de ter sua edição presencial cancelada, o “É Tudo Verdade”, o mais importante festival brasileiro de documentários, seria (mais uma vez) online.
Nesta terça-feira, 23 de março, Amir Labaki, diretor-fundador do ”É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários”, divulgou para a imprensa a programação da 26ª edição do festival.
Desta vez, o festival acontece entre os dias 8 e 18 de abril, em plataformas como Itaú Cultural, Sesc em Casa, Spcine Play, Looke e no YouTube do “É Tudo Verdade”, cuja 26ª edição será, como no ano passado, online e grátis.
“O documentário não foi freado nem mesmo pela pior pandemia do último século”, analisa Amir Labaki.

A abertura do festival será no Looke com a bela animação “Fuga” (Jonas Poher Rasmussen), disponível para dois mil visionamentos. A mesma plataforma fecha o festival com o longa brasileiro “A Última Floresta” (Luiz Bolognesi), sobre um xamã de uma tribo Yanomami isolada que tenta manter vivos os espíritos e as tradições da floresta, em meio a chegada de garimpeiros.
Com patrocínio do Itaú e parceria do SESC-SP, o “É Tudo Verdade 2021” terá 69 títulos de 23 países, em sessões diárias.
VEJA TAMBÉM: “Filmes, séries e documentários de viagem para ver no streaming”
Homenagens no festival “É Tudo Verdade”
A programação paralela aos filmes em competição trará também eventos especiais como a homenagem aos 90 anos de Ruy Guerra, que conduzirá master classe no SESC 24 de Maio, no dia 13 de abril, às 11h, e mostra de filmes ao longo do festival.
O ciclo “Caetano.doc” é outro destaque do evento, com documentários que traçam um panorama da vida e da obra do cantor e compositor baiano, cujas sessões acontecerão na plataforma Spcine Play, Canal Brasil e Looke.
Caetano Veloso será homenageado em títulos como “Uma Noite em 67” e “Narciso em Férias” (Renato Terra e Ricardo Calil), “Doces Bárbaros” (Jom Tob Azulay) e “O Sol – Caminhando contra o Vento” (Tetê Moraes e Martha Alencar), entre outros títulos dedicados ao músico.

Filmes em competição (longas e médias-metragens brasileiros
Serão sete longas nacionais, em sessões diárias nos links no site do festival.
Entre os títulos, destaques para “Alvorada” (Anna Muylaert e Lô Politi), sobre o cotidiano de Dilma Rousseff durante seu processo de impeachment; “Dois Tempos” (Pablo Francischelli), sobre o encontro, 35 anos depois, entre o violonista argentino Lucio Yanel e seu pupilo brasileiro Yamandu Costa, que refazem em uma viagem ao interior do Rio Grande do Sul.

A programação terá também títulos como “Máquina do Desejo – Os 60 Anos do Teatro Oficina”(Lucas Weglinski e Joaquim Castro) e “Zimba” (Joel Pizzini), sobre a trajetória artística do ator e diretor Zbigniew Ziembinski.
O festival segue sua programação internacional com doze longas e médias-metragens, em sessões diárias. VEJA PROGRAMAÇÃO COMPLETA
Seja o primeiro a comentar