Com retorno previsto para 2023, turismo deve ter prejuízo de US$ 4 trilhões

Com uma queda de 84% no número de viagens no primeiro trimestre de 2021, o cenário para o setor turístico não é nada animador.

De acordo com novo relatório das Nações Unidas divulgado na última quarta-feira, 30 de junho, os prejuízos causados pela pandemia de coronavírus ultrapassarão US$ 4 trilhões nos anos de 2020 e 2021.

Só no ano passado, a OMT (Organização Mundial do Turismo) estima que as perdas no setor cheguem a US$ 2,4 trilhões. De janeiro a dezembro de 2020, por exemplo, as chegadas internacionais tiveram uma queda de 74%.

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foto: Amelia Hallsworth/Pexels.com

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Apresentado em Genebra, na Suíça, o relatório atribui as perdas ao impacto direto da Covid-19 no turismo e ao seu efeito dominó em outros setores associados, causado pelos impactos diretos e indiretos da queda no número de viagens internacionais.

Diante da distribuição desigual de vacinas e o corte de 1 bilhão de viagens, só no ano passado, a ONU estima que não há previsão de um retorno aos níveis de chegada de turistas anteriores até 2023 ou ainda mais tarde.

Para a organização, os principais desafios daqui para frente são as interrupções de viagens, seguidas de uma baixa confiança por parte dos turistas, contenção lenta do coronavírus e ambiente econômico fraco.

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foto: Kate Trifo/Pexels.com

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Zurab Pololikashvili, secretário-geral da OMT, acredita que o turismo é uma tábua de salvação para milhões e o avanço da vacinação para proteger as comunidades e apoiar o reinício seguro é fundamental para a recuperação de empregos, sobretudo em países em desenvolvimento.

Embora a ONU tenha anunciado, em julho do ano passado, que cerca de 40% dos destinos turísticos mundiais tivessem reduzidos suas restrições de viagens, a pandemia fez de 2020 o pior ano para o setor de turismo internacional.

Assim como informou o barômetro da OMT, as regiões turísticas mais afetadas pela pandemia são a Ásia, Oceania e Norte da África. Já as nações que menos sentiram os efeitos dessa que é uma das maiores crises sanitárias da História ficam no Caribe, América do Norte e Europa Ocidental.

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foto: Andrea Piacquadio/Pexels.com

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