Já não bastassem a preocupação e os cuidados dos últimos meses, o mundo foi surpreendido, recentemente, com mais uma mutuação do vírus que colocou o mundo dentro de casa, desde março de 2020.
Classificada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma cepa “preocupante”, a Ômicron parece o retorno de um pesadelo que a gente pensava, equivocadamente, ter superado.
Fronteiras foram fechadas novamente, passageiros se viram outra vez desassistidos por governos e companhias aéreas, e palavras como “quarentena” e “lockdown” voltaram a fazer parte do dia a dia de algumas cidades.
E, enquanto isso, a indústria do turismo, assim como tantos outros setores da economia vão acumulando prejuízos.

De acordo com a OMT (Organização Mundial do Turismo), a lenta e frágil retomada das viagens será responsável, até o final de 2021, por uma perda avaliada em US$ 2 trilhões, por conta da pandemia de coronavírus.
Ainda segundo levantamento da organização, as viagens podem ser afetadas por novas variantes do vírus e as chegadas de turistas estão 75% mais baixas do que em 2019.
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Confira respostas abaixo ou neste link para alguns dos questionamentos básicos sobre a Ômicron, a nova variante do coronavírus, segundo nota divulgada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Por que a variante Ômicron é preocupante ?
De acordo com a OMS, a classificação foi baseada na evidência científica de que a variante tem muitas mutações que influenciam no comportamento do vírus. Ainda em meio a muitas incerteza, várias pesquisas estão sendo feitas para avaliar as taxas de transmissão, gravidade e risco de infecção.
Onde a variante está presente?
Detectada em cerca de 50 países (e o sul da África é só uma mínima parte do problema global), a Ômicron está em várias regiões do mundo e tem alta possibilidade de se espalhar.
Como a variante se desenvolve?
Quanto mais circula causando infecções, maior é a probabilidade do vírus mutar. Por isso, não é exagero dizer que a pandemia da Covid-19 está longe do fim.
Vacinação, uso de máscara e álcool em gel, distanciamento social e boa ventilação de áreas fechadas ainda são medidas importantes para caminharmos para o fim da pandemia.

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A Ômicron é mais severa que as demais variantes?
Para Mike Ryan, um dos diretores da OMS, a Ômicron aparenta ser mais severa que a variante Delta, por exemplo, embora ainda sejam aguardados resultados mais precisos dos estudos que estão sendo feitos.
Por outro, o órgão lembra que todas as variantes podem causar doença severa ou morte, incluindo a Delta, a mais dominante em todo o mundo, atualmente.
A nova variante é mais contagiante?
Em comparação com outras variantes como a Delta, a Ciência ainda não tem uma resposta definitiva sobre o alcance da Ômicron. Na dúvida, vacinar-se e tomar precauções como evitar lugares lotados, manter o distanciamento e usar máscara ainda são as melhores prevenções.
A variante Ômicron causa sintomas diferentes?
Apesar de diversos veículos de imprensa terem divulgado listas com os sintomos exclusivos de quem foi infectado pela Ômicron, a ONU afirma que “não existe outra informação evidenciando que a Ômicron cause sintomas diferentes de outras variantes da Covid-19”.

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As vacinas da Covid-19 são eficientes contra a Ômicron?
Embora ainda seja cedo concluir que os imunizantes dão conta da nova variante, a OMS acredita que é possível que as atuais vacinas podem oferecer alguma proteção contra a doença severa e a morte ela doença.
Quem já teve a Covid-19 está mais protegido da variante Ômicron?
Segundo a OMS, pessoas que já tenham tido a doença podem voltar a ser contaminadas mais facilmente, em comparação com outras variantes.

Crianças têm mais chance de contrair a nova variante?
A OMS e a ONU não divulgaram ainda uma resposta definitiva para essa pergunta. Porém, alertam que interações entre pessoas não vacinadas favorecem a contaminação.
Os testes atuais de COVID-19 detectam a Ômicron?
Sim, os exames de PCR continuam detectando a infecção de Covid-19, mas as pesquisas ainda se existe um impacto sobre outros tipos de testagem incluindo os testes rápidos de antígeno.
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