Ainda são muitos os desafios para quem escolheu a bicicleta como um meio sustentável de mobilidade urbana.
Mas na maior cidade da América do Sul, os números são (mais) um estímulo.
De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), São Paulo tem a maior malha cicloviária do Brasil, com quase 700 km de vias permanentes.
Atualmente, a cidade conta com 667,1 km de ciclovias/ciclofaixas e outros 32,1 km de ciclorrotas voltados para uma frota de mais de 1,6 milhão de bikes.
E para reforçar o talento de São Paulo sobre duas rodas, a cidade recebe em agosto o Shimano Fest, considerado o maior festival do segmento em toda a América Latina.

Shimano Fest
Entre os dias 18 e 21 de agosto, são esperados mais de 50 mil visitantes durante o evento no Memorial da América Latina, na Zona Oeste de São Paulo.
A programação variada terá oficinas, palestras, expositores de mais de 220 marcas, test-ride de diferentes modelos de bikes, espaço exclusivo para as crianças e apresentações radicais de BMX.

Mas o ponto máximo do festival é o 3º Passeio Ciclístico Shimano Fest & SANTUU, que acontece no domingo, 21 de agosto.
Com a promessa de reunir oito mil ciclistas, o pedal começa no portão 9 do Parque Ibirapuera, às 8h30, e tem chegada prevista por volta das 10h, no Memorial da América Latina.
Durante o trajeto de dez quilômetros de extensão, cuja inscrição é gratuita, os ciclistas contarão com o apoio da CET, ambulâncias, carros-madrinha (carro de segurança), bikes e motos de suporte, e mecânicos especializados.
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Confira programação do Shimano Fest
* o evento é aberto ao público em geral somente nos dias 20 e 21 de agosto
Test-Ride
Mediante inscrição antecipada, será possível testar diferentes modelos e marcas de bikes, em um percurso de cerca de 600 metros.
Inclusão
Pessoas com deficiência, especialmente jovens e adultos do espectro autista, contarão com dois triciclos para passeios, acompanhados de monitores preparados para atender a esse perfil de visitante.
Arena Radical
Saltos, aéreos e manobras farão parte das demonstrações de BMX Dirt, BMX Flat e Bike Trial, com vários atletas convidados para apresentações e competições.

Espaço Kids
As crianças contarão com circuito que simula uma pista de BMX, bicicletas sem pedal para desenvolver a noção de equilíbrio, e bikes sem corrente, em que pés e rampas são usados para pegar embalo.
Palco diversidade
Arena onde acontecerão debates e apresentações focadas no social, diversidade de gênero e empreendedorismo.
A programação inclui ciclismo para iniciantes, trilhas sustentáveis, além de mini palestras com o médico Paulo Saldiva e o paratleta olímpico Fernando Aranha. SAIBA MAIS
SAIBA MAIS
Shimano Fest 2022
Memorial da América Latina (Av. Mário de Andrade, 664 – Barra Funda)
De 18 a 19 de agosto (para profissionais do mercado) e de 20 a 21 de agosto (público em geral)
Entrada gratuita
www.shimanofest.com.br
Ciclovia, ciclofaixa ou ciclorrota? Conheça as diferenças
A ciclovia é uma pista separada do tráfego comum por um elemento físico e tem uso exclusivo de bicicletas e outros ciclos, como as das avenidas Paulista e Rebouças, Rua da Consolação e Rio Pinheiros.
A ciclofaixa faz parte da pista de rolamento, calçada ou canteiro e é também exclusiva para a circulação de ciclos, delimitada por sinalização específica, geralmente, na cor vermelha, como a da avenida Liberdade e a do Centro Histórico de São Paulo.

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Já a Ciclofaixa Operacional de Lazer é uma faixa de tráfego junto ao canteiro central ou à esquerda da via e está, totalmente, segregada do tráfego por elementos como cones, ou cavaletes.
A avenida Paulista e o viaduto do Chá contam com uma faixa extra, aos domingos e feriados.

A avenida São Luís, no centro da cidade, é um exemplo de Calçada Compartilhada, espaço sobre a calçada ou canteiro central, destinado ao uso simultâneo de pedestres e ciclistas montados.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a prioridade é do pedestre e o compartilhamento só ocorre quando há baixo volume de passantes e a calçada não tem largura suficiente para acomodar uma ciclovia ou uma ciclofaixa.

Por fim, as Ciclorrotas, sem faixas exclusivas, permitem o compartilhamento do espaço viário entre veículos motorizados e bicicletas, interligando ciclovias, ciclofaixas e pontos de interesse.
(* fonte: CET)
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