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O Viagem em Pauta conversou com o cantor Vitor Fadul e com seu esposo Leandro Karnal.
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Recentemente, o casal fez uma viagem de 42 dias pela Europa, passando por Turquia, Grécia, Alemanha, Suíça e Portugal.
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Vitor falou também sobre suas experiências de viajar com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
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Mas como se preparar para uma viagem com uma condição neurológica que compromete, principalmente, a interação social e não costuma lidar bem com mudanças de rotina?
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Estar ciente de um roteiro pré-definido já alivia parte da ansiedade.”
Um dos motivos que podem desencadear uma crise é a aleatoriedade das coisas, então busco me precaver e pesquisar bastante, para ter o mínimo possível de surpresas.”
Pessoas com TEA podem (e gostam de) viajar, mas é preciso escolher bem o destino, planejar com antecedência e lidar com situações não esperadas.
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Leandro Karnal – historiador
Vitor gosta de ler muito sobre o lugar antes [de viajar] e encontrou meios de lidar com suas especificidades cerebrais de forma criativa e metódica."
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Cláudia Romano Pacífico – dra. em Psicologia Experimental
Tudo que você puder ensinar sobre aquele lugar para ele se sentir conectado, vai ampliar repertório e gerar interesse.”
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O neurologista Erasmo Casella lembra que é preciso também minimizar alterações sensoriais, como lugares cheios ou ruidosos.
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Erasmo Casella – neurologista do hospital Albert Einstein
"Manter uma rotina e estabelecer horários de comer e ir para a cama ajudam a diminuir a ansiedade e dão mais senso de segurança."
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André Naves – Defensor Público Federal
“O autismo não é uma barreira em si, [o problema] está na estrutura social."
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Naves cita museus com monitoria humanizada “que gera acolhimento", e estádios com sala acessível, em ambiente tranquilo, com cores suaves e isolado, sonoramente.
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