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A primeira edição do Rock in Rio durou 10 dias e teve 31 atrações, nacionais e internacionais, que se apresentaram no que era então o “maior palco do mundo”, com 80 metros de boca.
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Em 11/1/85, o ator Kadu Moliterno anunciava, com um animado “Qual é que é, galera?”, a abertura da 1ª edição com o cantor e dançarino Ney Matogrosso e a banda Placa Luminosa.
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Os shows dos dias seguintes teriam também a banda Queen, Rod Stewart, Ozzy Osbourne, Barão Vermelho, Erasmo Carlos e Gilberto Gil.
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Com 250 mil m², em Jacarepaguá (RJ), o Rock In Rio I atraiu mais de 1 milhão de pessoas que, pela primeira vez, se reuniam em um evento musical do gênero em toda América do Sul.
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Com um investimento de 11 milhões de dólares, os produtores chamaram o evento de "o maior festival de música desde Woodstock". A primeira atração confirmada foi a do metaleiro Ozzy Osbourne.
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Com a demolição da"Cidade do Rock" por ordem do então governador do Rio, Leonel Brizola, a edição de 1991 foi no Maracanã.
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Em 1991, o show da banda norueguesa A-ha atraiu 198 mil pessoas e entrou para o Guinness Book com o maior público pagante de todos os tempos.
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No maior estádio de futebol do mundo, o festival contou com 600 toneladas de estrutura metálica e iluminação de 3 mil refletores, dos quais 480 eram faróis de aviões.
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Segundo a empresária Roberta Medina, as dívidas de 1985 só seriam quitadas 4 anos depois da edição de 1991.
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A 2ª edição (de 18 a 26 de janeiro) teve shows do Guns N' Roses, Prince, George Michael, Santana e dos brasileiros do Sepultura.
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Ao recusar se apresentar sem passagem de som, na mesma edição, o Barão Vermelho seria substituído pela banda brasileira Hanói-Hanói.
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Em 2001, o festival sofria outro protesto, quando bandas como Raimundos e Skank deixaram de se apresentar por conta do tratamento diferenciado entre artistas brasileiros e estrangeiros.
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De volta à Cidade do Rock, a 3ª edição (2001) foi marcada também pelos seios à mostra de Cássia Eller, e do baixista Nick Olivieri (“Queens of the Stone Age”), que tocou completamente nu.
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frase de Carlinhos Brown para os bombeiros, no Rock in Rio 3, causando revolta do público.
O festival deixou ser realizado por uma década e só voltaria em 2011, com 700 mil ingressos esgotados em 4 dias.
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A internacionalização aconteceu em 2004 com a realização do primeiro Rock in Rio Lisboa com um público de 386 mil pessoas.
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A 1ª edição em Portugal contou com artistas como Paul McCartney, Sting, Ben Harper e os brasileiros Gil, Charlie Brown Jr., Daniela Mercury e Ivete Sangalo.
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Aliás, é em Lisboa que o festival incorpora a ideia de parque temático, com atrações que vão além da música.
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Consolidado como evento internacional de respeito, o Rock in Rio ainda ganharia edições em Madri (Espanha) e Las Vegas (EUA).
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Bem que tentaram mudar o nome do festival lá fora, mas Medina conta que o Rock in Rio “não tem preço, eu nunca vou mudar [o nome]. Era defender o Rio de Janeiro”.
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Com questões sociais e ambientais cada vez mais inseridas no festival, em 2016, o Rock in Rio lança o “Amazonia Live” com um palco flutuante no Rio Negro (Manaus) e shows do tenor Plácido Domingo e Ivete Sangalo.
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Desde 2022, o Rock in Rio é patrimônio cultural imaterial do Rio de Janeiro.
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