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Inaugurado em novembro de 1822, o Cemitério da Recoleta é a primeira necrópole pública de Buenos Aires e já foi o local preferido de sepultamento das famílias mais ricas da cidade.
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Inaugurado em novembro de 1822, o Cemitério da Recoleta é a primeira necrópole pública de Buenos Aires e já foi o local preferido de sepultamento das famílias mais ricas da cidade.
Eduardo Vessoni
A imponência do local se compara a outros cemitérios, como o Père Lachaise, em Paris, e o Staglieno, em Gênova, na Itália.
Atualmente, é o mais visitado da capital portenha e um dos atrativos mais populares entre os turistas.
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Um dos destaques é a construção neogótica em homenagem a Liliana Crociati, que morreu em uma avalanche na Áustria, em plena lua de mel, em 1970.
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Seus pais mandaram fazer um túmulo que reproduzisse seu quarto e colocaram na entrada uma escultura da filha com vestido de noiva e seu cachorrinho.
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Já o cuidador David Alleno trabalhou no cemitério, entre 1881 e 1910, e construiu seu próprio túmulo na Recoleta.
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Alleno encomendou uma estátua sua com mármore de carrara feita pelo italiano Achille Canessa. Diz a lenda que ele teria se suicidado para estrear a própria tumba.
Preocupado com a ideia de ser enterrado vivo, Alfredo Gath criou um sistema que permitia abrir seu caixão ante qualquer movimento em seu interior. Essa é uma das lendas no Cemitério da Recoleta.
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Luz María morreu de leucemia, em 1925, e sua mãe, desesperada pela perda, conseguiu uma autorização para pernoitar na cripta da garota que ficou conhecida como ‘La Dama de Blanco’.
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Outro caso famoso é o da jovem Rufina Cambaceres que morreu, supostamente, no dia do seu aniversário de 19 anos.
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No dia seguinte ao enterro, um cuidador do cemitério percebeu que o caixão estava virado e, ao abri-lo, viu a expressão de espanto de Rufina, enterrada viva.
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O túmulo mais famoso na Recoleta é o da família Duarte, onde Eva Perón está sepultada desde 1976, depois de seu cadáver ser sequestrado pela ditadura militar argentina e rodar a Europa.
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A partir de 1870, a Recoleta começou a receber uma onda de famílias ricas de outros bairros de Buenos Aires que fugiam da epidemia de febre amarela na cidade.
Domínio Público
Daí o alto nível das construções e obras artísticas no local, que um dia foi o cemitério preferido para o sepultamento dos mais abastados.
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Seus 55 mil m² abrigam 4.500 túmulos, dos quais mais de 90 são declarados Monumento Histórico Nacional.
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Eduardo Vessoni
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