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Entre agosto de 1519 e setembro de 1522, espanhóis liderados por um português realizaram o que seria a primeira volta ao mundo.
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Após 1.123 dias de viagem, apenas 18 marinheiros sobreviveram, de um total de 237 homens. Nem o líder Fernão de Magalhães sobreviveu.
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Entre os destaques da expedição estão as “descobertas” de ícones naturais da América do Sul que receberam seus nomes atuais: o Estreito de Magalhães, a Patagônia e o oceano Pacífico.
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Desde 2016, Portugal pretende ter a "Rota de Magalhães" inscrita como patrimônio cultural da Humanidade pela Unesco.
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Porém, o governo espanhol chegou a pedir detalhes sobre a candidatura portuguesa que não fazia referências a Espanha.
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A polêmica teria origem no fato de que, apesar de Magalhães ser português, a viagem foi financiada pelo rei espanhol Carlos I, após recusa de Dom Manuel I.
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No início de setembro, ministros de Portugal e da Espanha assinaram em conjunto uma declaração que marcava 2022 como o ano de encerramento do ciclo comemorativo do V Centenário.
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documento assinado em Sevilha, em 8/9/22
Foi uma façanha conjunta luso-espanhola, que permitiu unir os cinco continentes por terra e por mar e consolidou uma rota marítima sem precedentes”
Desde maio de 2016, a “Rota de Magalhães” está na Lista Indicativa da UNESCO, um pré-requisito para a candidatura de Bens a Patrimônio Mundial.
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