Com a abertura da COP27, em Sharm El Sheikh, no Egito, o termo greenwashing tem sido uma das palavras mais usadas nos últimos dias.
Até o Secretário-geral da ONU, António Guterres, entrou na discussão, propondo metas realistas para um dos assuntos mais urgentes no planeta.
Em tradução literal, greenwashing significa “lavagem verde”, uma espécie de “maquiagem verde” usada por marcas que, aparentemente, passam uma imagem de sustentabilidade, sem sequer colocá-la em prática.
Para o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), é uma “mentira verde”, um “apelo ecológico para atrair o consumidor” com termos como ‘sustentável’ ou ‘amigo do meio ambiente’.
De acordo com o relatório da ONU, o greenwashing pode induzir o público a acreditar que uma empresa ou entidade está protegendo o meio ambiente mais do que de fato está.
Entre as diretrizes adotadas, recentemente, um grupo de especialistas preparou um relatório durante a COP26 em Glasgow, na Escócia, no ano passado.
Elaborado por 17 especialistas, após sete meses, o documento traz explicações em quatro áreas-chave: integridade ambiental, credibilidade, responsabilidade e papel dos governos.
Eduardo Vessoni
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