Domínio Público
Entre dezembro de 1913 e abril de 1914, Theodore Roosevelt esteve na viagem que mapeou o Rio da Dúvida, de extensão desconhecida, entre Rondônia e o Amazonas.
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Liderada por Cândido Rondon, a Expedição Científica Rondon-Roosevelt durou 5 meses, dos quais 48 dias sem ver um ser humano sequer.
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Em terras desconhecidas do miolo do Brasil, a natureza selvagem era a única opção de cenário naqueles sertões. Assim como o rio a ser mapeado, tudo eram dúvidas.
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Theodore Roosevelt
Não tínhamos a menor ideia do tempo de duração da viagem.”
Desde o início, Rondon deixou claro que não seria um safári, como os de Roosevelt na África, e sim uma expedição focada na ciência.
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Acostumado a “trabalhos de gabinete”, Roosevelt colecionou… perrengues.
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Com uma flotilha de 7 canoas e 22 homens, a comitiva não só testou seus limites físicos como também mentais.
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Teve encontro com indígenas, corredeiras mortais, doenças e uma floresta amazônica inteira que sempre cobra ingresso.
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As travessias eram lentas e a alimentação limitada chegou a ser resumida à sopa de tartaruga e carne de macaco.
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Outra dificuldade eram os redemoinhos no rio que, uma vez, tragaram um remador e, por pouco, não levaram o filho do presidente, Kermit Roosevelt.
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Após machucar a perna em uma pedra, ao ajudar a virar uma canoa, Roosevelt teve febres e uma infecção que o obrigou a ser operado em plena floresta.
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A viagem chegou ao fim, em abril de 1914, quando o Brasil soube que os mais de 1.400 km de águas eram um só rio, “o maior afluente do Madeira”.
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