Inaugurado em 1957 como o primeiro do Brasil aberto ao público, no Parque Ibirapuera (SP), o Planetário Aristóteles Orsini completa 65 anos na próxima quarta-feira, 26 de janeiro.
E nesses anos todos, não tem quem não se imaginou em outras dimensões, ao passar pelo prédio que remete a um disco voador, sob uma cúpula de 18 metros de diâmetro onde são feitas as projeções.
Por seus valores histórico, científico e cultural, o local é tombado por órgãos como Condephaat e Conpresp.
Do lado de fora, instrumentos podem ser usados pelo público, como a Rosa dos Ventos, o Relógio de Sol e a Esfera Armilar, estrutura anelar usada para encontrar o posicionamento dos principais corpos celestes.
Um dos destaques é o StarMaster, projetor da empresa alemã Carl Zeiss que permite reproduzir com fidelidade os astros do céu noturno em qualquer período ou lugar da história.
O planetário é também ponto de divulgação científica e astronômica, encabeçada pela EMA (Escola Municipal de Astrofísica), pioneira no ensino de astronomia na América Latina.
Com mais de 700 cursos e palestras sobre Astronomia e Astrofísica, a escola foi criada em 1961 para atender a demanda do público que saía estimulado pelas sessões do Planetário.
Com gestão da Urbia Parques desde o final de 2020, o Ibirapuera tem oferecido diversas opções de entretenimento, como a roda-gigante montada no ano passado...
e o recém inaugurado tour em carrinhos elétricos.
edição: Eduardo Vessoni
fotos: Urbia Parques