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Em 1952, já com a saúde comprometida, o alagoano viajou numa comitiva do Comitê Central do PCB para assistir ao 1º de Maio, em Moscou, na Rússia.
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Depois de viajar “como barata doida” pela Ucrânia, Geórgia, Rússia e Checoslováquia, o alagoano escreveu ‘Viagem’, publicado em 1954, um ano após sua morte.
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Em comemoração aos 90 anos da Editora José Olympio, o livro ganha agora uma nova edição, com ilustração de Portinari na capa e fotografias raras de Graciliano na viagem.
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'Viagem' (Graciliano Ramos)
O jeito que temos é copiar o que nos ensinam. Se não copiarmos direito, prejuízo para o leitor. Pregamos o nariz no caderno - e os lugares, as coisas, nos escapam."
O escritor vai da autobiografia às reflexões políticas, em um livro dinâmico de capítulos curtos com textos em forma de diário que leva o leitor a outros tempos.
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Desde que perdeu um amigo num acidente aéreo, Graciliano não era chegado em avião ("uma “encrenca voadora”). Por isso, inicialmente, chegou a recusar o convite.
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Mas, nas deliciosas descrições de 'Viagem', o leitor também testemunha o interesse do escritor por árvores e como o vício do cigarro o colocou em situações desconcertantes.
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