Após 17 anos por estradas do Oriente, o mercador veneziano Marco Polo “escreveu” o livro ‘As viagens’.
Na verdade, suas histórias foram ditadas a Rustichello, um dos detentos que dividiam a prisão com Marco Polo, após batalha naval entre genoveses e venezianos, no século 13. “Tenho o dom dos negócios, mas não da pena”, teria dito o viajante.
Acompanhado do pai Niccolò e do tio Matteo, Marco Polo passou por diversas cidades sob comando do Grande Khan, o senhor dos tártaros, na Rota da Seda, antigo caminho comercial entre a Europa e o Extremo Oriente.
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Porém, os números exagerados que aparecem na obra de Marco Polo garantiram ao livro um subtítulo dado por eruditos da época: “Il Milione” (“O Milhão”). Entre as descrições exageradas do autor estão um palácio de mil aposentos, e cidades com 12 mil pontes de pedras, três mil banhos públicos e 160 mil chaminés.
Apesar dos exageros, o veneziano é considerado o único mercador europeu da época a deixar impressões registradas do Oriente e o trio, os primeiros europeus a pisarem em Pequim, na China.
Até hoje, pouco se sabe se foram exageros do próprio Marco Polo ou “melhorias” do escritor fantasma Rusticiano de Pisa. Mas, sem dúvida, ler os relatos do mercador veneziano é acompanhar deliciosos relatos históricos que parecem retirados de algumas daquelas séries medievais.
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