Em busca de Mujica, road movie 'Partida' chega ao streaming

Assim como sua protagonista, o longa ‘Partida’ tomou outro rumo.

Previsto para estrear nos cinemas no primeiro semestre de 2020, o segundo documentário dirigido por Caco Ciocler acabou sendo lançado diretamente em VOD, em parceria com o Canal Brasil, devido à pandemia de coronavírus.

Após se decepcionar com o resultado da última eleição presidencial no Brasil, a atriz Georgette Fadel (“O Banquete”, “As Domésticas: O Filme”) promete se candidatar à Presidência da República em 2022 por um partido formado só por mulheres, o Partida.

Em uma espécie de microcosmo sobre rodas, onde a própria estrada é protagonista, o longa acompanha a viagem da atriz que segue com outros passageiros até o Uruguai para conhecer o ex-presidente Pepe Mujica, sua maior inspiração política viva.

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Dirigido por Caco Ciocler, o filme é um emocinante (e explosivo) road movie sobre esperanças, utopias e desejos de mudar o país.

“Sempre tive uma admiração imagética pelo Mujica, e um fascínio pela lenda de que morava isolado em um sítio escondido e recebia as pessoas que o encontravam. Quando a Georgette soltou, numa roda de ensaio, que queria se candidatar, tudo fez sentido. Pronto, tínhamos um objetivo para distrair o percurso”, explica o diretor em nota enviada ao Viagem em Pauta.

Disponível na Amazon Prime Video, o filme ‘Partida’ pode ser alugado também nas plataformas Looke, GooglePlay, Itunes, Now, Vivo Play, Oi Play e Petra Belas Artes à la Carte.

‘Partida’, direção de Caco Ciocler (foto: Divulgação)

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A estreia de Caco como diretor no audiovisual foi com “Trópico de Câncer”, eleito melhor filme do Festival do Minuto, em 2009.

Já o documentário “Esse viver ninguém me tira” participou dos festivais do Rio e de Gramado, além de ganhar o prêmio do júri de Melhor Documentário no Festival de Cinema Brasileiro de Los Angeles.

Lançado em 2014, o primeiro longa do ator conta a história da paranaense Aracy Moebius de Carvalho, esposa do escritor Guimarães Rosa, que ficou conhecida por facilitar a fuga de judeus perseguidos pela política restritiva na Alemanha de Hitler e no Brasil de Getúlio Vargas.

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