Desde que foi inaugurado no final do ano passado, na região central de São Paulo, o Parque Augusta já recebeu mais de 1,2 milhão de visitantes.
Entre as ruas Augusta, Consolação, Caio Prado e Marquês de Paranaguá, essa área de 23 mil m² chegou a receber 20 mil pessoas em um só dia.
Mais do que local para piqueniques e eventos de pequeno porte, o parque nasceu com a missão de resgatar elementos históricos da cidade, como o Jardim Des Oiseaux que guarda as ruínas de um colégio belga que funcionou ali, entre 1907 e o fim dos anos 60.
Duas antigas construções do parque também foram restauradas e tombadas: o portal de entrada do antigo colégio belga, na Rua Caio Prado, e a Casa das Araras, local de exposições e atividades educativas.
LEIA TAMBÉM: “Destinos em São Paulo para viajar na primavera”
A construção do parque teve início em 2019, mas as obras foram paralisadas pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que na época identificou potencial arqueológico no local, devido à possibilidade do terreno abrigar resquícios de antigos povos indígenas pré-coloniais.
No entanto, após prospecção, foram encontradas apenas peças como cerâmica, vidro e materiais construtivos da transição do século XIX para o XX.
O que fazer no Parque Augusta
Com projeto da Kruchin Arquitetura e em uma Parceria Público-Privada entre SETIN Incorporadora, Cyrela e Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, a “praia do paulistano” tem também cachorródromo, playground e redário.
O Parque Augusta abriga também um bosque com espécies nativas e predominantemente exóticas, como a falsa-seringueira e o jacarandá-mimoso.
Já a fauna conta com 21 espécies de aves silvestres, três delas com risco de entrar em extinção, como o beija-flor-tesoura, o carcará e o periquito-rico.
“Entregamos para a cidade de São Paulo um mobiliário muito importante, com 23 mil m², no coração da capital”, declarou Eduardo de Castro, então secretário do Verde e do Meio Ambiente.
Seja o primeiro a comentar