Desde 2016, o Alien Day é celebrado todo dia 26 de abril, por conta de um acontecimento importante nessa saga lançada nos cinemas, em 1979.
A data, lembrada por fãs de todo o mundo, é uma referência ao planeta LV-426, onde a tripulação liderada pela tenente Ripley (Sigourney Weaver) conhece as temidas criaturas chamadas Xenomorfos, em Alien: o Oitavo Passageiro.
Com isso, o dia 26 de abril é uma alusão ao número 426, forma como a data é escrita em inglês.
Naquele final de década, a produção dirigida por Ridley Scott chegou ao público com seu universo até então desconhecido, fundindo dois gêneros em uma história envolvente que teve sequências e produtos de sucesso como quadrinhos, videogames, romances e outros produtos.
Desde então, o público já pôde ver produções como Aliens, o Resgate (1986), Alien 3 (1992), Alien – A Ressurreição (1997), Alien vs Predador (2004), Alien vs Predador 2 (2007), Prometheus (2012) e Alien: Covenant (2017).
Alien Day
Em 2024, as comemorações coincidem com a chegada aos cinemas de uma nova produção, em 15 de agosto, que volta às raízes da franquia com uma história que se passa logo após os acontecimentos do primeiro filme.
Alien: Romulus, da 20th Century Studios, é um thriller de ficção científica e terror que retorna às raízes da franquia de sucesso e conta a história de um grupo de jovens colonizadores espaciais que se depara com a forma de vida mais aterrorizante do universo, enquanto exploram as profundezas de uma estação espacial abandonada.
O longa tem direção do uruguaio Fede Alvarez, produção de Ridley Scott e é estrelado por Cailee Spaeny (Priscilla), David Jonsson (Agatha Christie’s Murder is Easy), Archie Renaux (Sombra e Ossos), Isabela Merced (The Last of Us), Spike Fearn (Aftersun) e Aileen Wu.
Museu do Alien
Os clichês alpinos do lado de fora parecem não combinar com o mundo surreal e perturbador em exibição no interior desse museu, a 147 quilômetros de Zurique, na Suíça.
Embora não seja um museu exclusivo de um dos maiores clássicos do cinema, o HR Giger Museum é dedicado ao criador da figura amedrontadora.
O artista suíço Hans Ruedi Giger é o pai da criatura, com a qual ganhou um Oscar pelos efeitos visuais do primeiro filme da franquia, Alien, o Oitavo Passageiro, e tem seu acervo em exposição no Château St. Germain, um castelo do século 13, em Grueyéres.
O local impressiona pelo projeto visual com salas de paredes pretas e chão com hieróglifos em alto-relevo com obras de influências surrealistas, como esculturas, desenhos e pinturas monocromáticas em grande formato feitas com aerógrafo.
Mas, seja qual for seu grau de conhecimento artístico, o que você vai querer ver mesmo é a obra mais conhecida desse escultor, pintor e cenógrafo, morto em 2014. Tem também Alien de pé, escalando paredes e pendurado no teto, e a estatueta conquistada no Oscar, em 1980.
Como em uma tela viva em 3D, o visitante fica cara a cara com os bonecos originais criados para o ser do planeta LV-426 que alterou a rotina da tripulação da nave Nostromo.
Com trabalhos de tons sombrios e cheios de detalhes, a exposição é um convite à mente humana, em uma viagem visual em que os próprios medos e pesadelos de Giger serviram de inspiração.
Assim como o artista chegou a declarar no documentário H.R. Giger Revealed, do cineasta David N. Jahn, “as coisas assustadoras me satisfazem”, misturando assim arte e suas próprias questões psicológicas, sobretudo aquelas vividas em sonhos, pesadelos e medos pessoais.
O acervo alienígena inclui também desenhos originais feitas para Alien³ (1992), detalhes do mecanismo por trás do monstro babante que aterrizou a tripulante Ellen Ripley (personagem vivido pela atriz Sigourney Weaver), além de esculturas e quadros que fazem referências ao filme.
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