Sexta-feira 13: endereços mal-assombrados em São Paulo

Historicamente, a sexta-feira 13 está vinculada à má sorte e às superstições, cujas origens remontam a lendas em diferentes locais do mundo.

Para além do personagem Jason da franquia Sexta-feira 13, essa combinação de números tem suas versões malditas no cristianismo e no judaísmo. Sobrou até para os marinheiros ingleses que, diz a lenda, não gostavam de zarpar numa sexta-feira.

foto: Pixabay

Por isso, até hoje, todo mês em que o dia 13 cai numa sexta-feira é a mesma história: supersticiosos ficam em alerta, ninguém quer passar debaixo de uma escada e gatos pretos… Bom, deixemos os gatos pretos para quem sabe apreciar essa variante felina.

Aliás, isso tem até nome.

O medo irracional do número 13, por exemplo, se chama “triscaidecafobia”. E “parascavedecatriafobia” é o medo das sextas-feiras 13.


Sexta-feira, 13

Vale do Anhangabaú
O rio Anhangabaú (“rio ou água de mau espírito”, em tupi) era mal visto, pois os indígenas acreditavam que era ali que morava Anhangá, criatura maligna que assumia a forma de vários animais.

A lenda dizia também que os pajés recomendavam que não bebessem nem se banhassem nas águas daquele local amaldiçoado.

foto: Domínio Público

Edifício Martinelli
Em março de 1947, o cadáver de um adolescente de 14 anos foi encontrado nesse prédio, no Centro de São Paulo. E em junho de 1965, uma mulher teria sido jogada pela janela.

Por isso, é comum ouvir histórias de aparecimento de vultos e de portas que se fecham sozinhas.

Teatro Municipal
Diz a lenda que espíritos de artistas que passaram por ali costumam rondar o teatro.

Segundo relatos de funcionários do local, teclas de piano são acionadas sozinhas e movimentos são ouvidos em camarins vazios.

foto: Creative Commons

Cemitério da Consolação
Vultos entre as lápides e a aparição de fantasmas, como o da Marquesa de Santos, são algumas das histórias que rolam nesse que é um dos cemitérios mais antigos da cidade.

O local guarda os restos mortais de figuras históricas como Monteiro Lobato, Tarsila do Amaral e Mário de Andrade.

CASA DE DONA YAYÁ
Nesse casarão numa esquina da Bela Vista, dizem, é possível ouvir a voz, os passos e os gritos da antiga dona.

O local foi palco de mortes inusitadas de todos os parentes de Sebastiana de Mello Freire, mais conhecida como Dona Yayá.

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