Após o sucesso mundial dos primeiros episódios, a Netflix anunciou nesta terça-feira, 11 de fevereiro, o início da produção da segunda parte da série ‘Cem Anos de Solidão’, adaptação visual da obra-prima do romance de Gabriel García Márquez.
Os atores Marleyda Soto e Claudio Cataño reprisam seus papéis como os personagens Úrsula Iguarán e Coronel Aureliano Buendía, respectivamente.
Porém, a eles se juntarão novos rostos que darão vida a mais personagens de Macondo, incluindo Ángela Cano, Emmanuel Restrepo e Estefanía Piñeres, entre outros.
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“Estamos muito orgulhosos em anunciar que a produção da segunda parte já começou. Com essa série, prestamos homenagem ao legado de Gabriel García Márquez e à Colômbia, com todo o seu talento extraordinário”, anunciou Francisco Ramos, vice-presidente de Conteúdo da Netflix para a América Latina, em nota enviada ao Viagem em Pauta.
Já o novo cineasta colombiano Carlos Moreno irá dividir a direção com Laura Mora, presente na primeira parte da trama.
“Estamos em ótimas mãos para levar a história dos Buendía a uma conclusão à altura”, concluiu Márquez.
‘Cem Anos de Solidão’, romance traduzido para mais de 40 idiomas e com mais de 50 milhões de exemplares vendidos, conta a história dos primos José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán que, após se casarem contra a vontade dos pais, abandonam o vilarejo onde moram para embarcar em uma jornada em busca de um novo lar.
Acompanhados por amigos e aventureiros, o casal chega às margens de um rio de pedras pré-históricas. É ali que eles fundam a cidade utópica batizada de Macondo, onde verão diversas gerações da linhagem dos Buendía marcando o futuro dessa cidade mítica, atormentada pela loucura, amores impossíveis, uma guerra sangrenta e o medo de que uma terrível maldição os condene, inevitavelmente, a cem anos de solidão.
A primeira parte da história, lançada em dezembro de 2024 e disponível no catálogo da Netflix, foi contada em oito episódios, um dos projetos mais ambiciosos da história latino-americana. A série foi inteiramente filmada na Colômbia com o apoio da família do ganhador do Nobel e autor do livro homônimo.
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