Bora Bora, um dos destinos mais faamosos da Polinésia Francesa, é lugar para quem quer ficar. Ficar em lagoas rasas de águas turquesas, aos pés da Otemanu, a montanha mais alta da ilha, ou, simplesmente, ficar para sempre.
Aliás, Vavau, o nome do guerreiro desbravador de mares, significava “instalar-se” (“s’installer”, em francês).
Diz a lenda que Bora Bora um dia se chamou Vavau, em homenagem a esse guerreiro e excelente navegador, filho de uma pedra em forma de sapo (Ofa’i honu) e Honora’i, o penhasco sagrado.

Bora Bora
Descrito como uma “paleta de azuis e verdes brilhantes”, o destino fez do mar o melhor do turismo local. E só pela cor das águas da ilhota Motu Mute, onde fica o aeroporto, você já vai ter uma amostra do que vem pela frente.
Para um primeiro contato (e sem gastar quase nada), vale passar a tarde nas águas cristalinas de Matira, a única faixa de areia pública da ilha principal, na ponta sul de Bora Bora. Sem ondas e com estrutura, como banheiros e chuveiros, essa é uma excelente opção para um primeiro contato na ilha.
Assim como os maori da Nova Zelândia e os rapa nui da Ilha de Páscoa, os polinésios eram grande navegadores. Por isso, o melhor é tomar um dos barcos locais que fazem safáris marinhos com paradas para snorkel e observação de animais, em motus como o To’opua, uma ilhota privada com areias brancas e águas, exageradamente, turquesas.
E prepare-se para nadar com uma grande quantidade de arraias, cardumes e tubarões galha-preta.

Circulando em Bora Bora
O centro administrativo da capital da ilha é Vaitapé, um labirinto confuso que se espreme entre dois ícones da ilha: a lagoa e a imponente Otemanu, resquício de um vulcão extinto.
O destino conta com uma única estrada que contorna toda a ilha, em uma hora, aproximadamente. Conhecida como Circle Island Road, essa via de cerca de 30 km, boa parte sem acostamento, pode ser explorada em sua totalidade em uma hora.
No entanto, as atrações mais populares ficam no mar ou em setores que exigem carros 4×4. A dica é aproveitar os serviços de transfer das agências contratadas ou táxis para pequenos deslocamentos. Já os tours 4×4 circundam a ilha, passando por vilarejos como Farepiti e Faanui, e a famosa praia Matira.

Como chegar
Para quem sai de avião de Papeete, a capital do Taiti, são 50 minutos até lá ou apenas 20 minutos de voo, a partir de Raiatea, considerada o berço dos deuses da Polinésia Francesa.
O aeroporto local fica em uma língua estreita de terra, ao norte da ilha, onde os passageiros devem tomar um transfer marítimo curto (gratuito), oferecido pelas companhias aéreas, até Vaitapé.
As melhores épocas para visitar o destino são de abril a junho e de setembro a novembro, quando os preços são mais baixos. Saiba mais: tahititourisme.com.br
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