A mais nova atração do Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, ganhou mais um reforço.
No último dia 27 de agosto, quarta-feira, uma onça-pintada foi flagrada descansando às margens da Ciclovia das Cataratas, um trajeto com mais de 11 km de extensão. O momento foi registrado pelo motorista Nadir Ferreira de Carvalho e mostra a fêmea Cacira, mãe da jovem Uyara.
A onça já havia sido registrada, anteriormente, pelo Projeto Onças do Iguaçu.
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Comemoração no Parque Nacional do Iguaçu
A presença da espécie é motivo de comemoração.
O parque mantém o Projeto Onças do Iguaçu, uma iniciativa que se dedica à proteção e ao monitoramento da onça-pintada, espécie ameaçada de extinção. Desde então, a população efetiva saltou de cerca de 50 indivíduos, em 2008, para os atuais 80.

Os resultados mais recentes reforçam a recuperação da população, cujo Censo Binacional de Onças-Pintadas (Brasil–Argentina), de 2024, aponta uma estimativa média de 84 indivíduos no Corredor Verde (entre 64 e 110 animais).
A equipe de conservação ressalta que em mais de 86 anos de história do Parque Nacional do Iguaçu nunca houve acidentes com onças.
Em meados de agosto, pela primeira vez em sua história, o parque registrou também em vídeo uma das aves mais raras da América do Sul. O uiraçu (Morphnus guianensis) foi captado pelas armadilhas fotográficas instaladas pelo Projeto Onças do Iguaçu, quando a ave desceu ao chão da floresta.
Essa águia das florestas brasileiras é uma ave de rapina e pode medir até 84 centímetros de comprimento e pesar de 1,3 kg a 1,8 kg. Considerada silenciosa e misteriosa, a espécie habita as florestas densas da Amazônia e da Mata Atlântica, e é um dos predadores mais discretos das Américas.

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