De férias, Cissa Guimarães participa de ritual sagrado, no Peru

Substituída, temporariamente, pela jornalista Katy Navarro, a apresentadora e atriz Cissa Guimarães deixou a bancada do bem sucedido ‘Sem censura’, na TV Brasil, para elevar a alma na região do Vale Sagrado, no Peru.

No roteiro peruano, teve “entrevista” com uma lhama (“Hola, lhama, buenos días, ¿cómo estás?”), visita às Salineras de Maras e até pedalada pelos Andes. Porém, o ponto alto da viagem foi uma cerimônia em homenagem à Pachamama, divindade andina feminina relacionada à fertilidade e à terra.

“Que experiência transcendental, única! Meditar neste lugar me levou às profundezas de mim mesma. Aprender com esta civilização e com meus companheiros de viagem foi extraordinário! Que lugar incrível”, escreveu em seu perfil no Instagram.

Reprodução/Instagram

O Peru de Cissa Guimarães

Conhecida como a terra das três faces, por conta de sua geografia variada que vai do deserto às florestas amazônicas, o Peru fez das altas montanhas sua imagem mais famosa, como o Grande Caminho Inca (Qhapaq Ñan, em quéchua), uma rede de 30 mil km que rasgam os Andes, declarada Patrimônio Mundial pela Unesco.

E se todos os caminhos levam a Machu Picchu, a cidade sagrada que colocou o Peru na rota das viagens mais cobiçadas do continente, Cissa não deixou de trilhar, ao menos, parte dele.

Uma das paradas da apresentadora foi em Maras, povoado simples famoso pelas inúmeras “piscinas” de sal, por onde o visitante percorre sua produção.

Outro destaque da região é o Complexo Arqueológico de Moray, conhecido pelos diferentes microclimas de seus terraços circulares (“muyus”), que acredita-se ter sido um centro incaico de experimentação para a agricultura.

A 1h15 de avião de Lima, aproximadamente, o Vale Sagrado é uma região, entre os Andes e a selva peruana, que abriga diversos povoados de passado (e presente) inca, como Písac, endereço de um cemitério pré-colombino, Chinchero, com sua colorida produção têxtil, e a arqueológica Ollantaytambo.

As visitas podem ser acompanhadas também de rituais como a cerimônia do K’intu, em que divindades andinas são invocadas com orações sussurradas, acompanhadas de folhas de coca e chicha, bebida local fermentada de milho.

Já no povoado de Viacha, os visitantes acompanham a preparação do Pachamanca, prato em que tubérculos, legumes e carnes são cozidos na terra, entre pedras aquecidas durante três horas, antes de receber os ingredientes que cozinham, em diferentes níveis subterrâneos.

Naqueles solos sagrados, é como cozinhar nas próprias entranhas da Terra, em um ritual que só acontece em datas festivas dos Andes.

Qapaq Ñan (foto: Eduardo Vessoni)

Quem pisa firme com pé de inca, trilha também caminhos ancestrais, atualmente, usados por moradores locais que se deslocam entre povoados, como foi o caso do pedal que a apresentadora encarou na região, em um cenário dos tempos dos incas.

Em seu perfil no Instagram, Cissa, que também esteve em Machu Picchu, antiga capital dos incas, a 132 km de Cuzco, informou que voltou de viagem, há 4 dias, e que já está se “preparando para mais uma aventura”.

Conheça o Vale Sagrado

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