Anualmente, a revista Condé Nast Traveler publica a tão aguardada lista com os melhores lugares para ir no ano seguinte. E, em 2026, tem Minas Gerais na parada.
No vasto e, ao mesmo tempo, intimamente pequeno mundo do The Best Places to Go in 2026 o desafio foi reunir dicas de destinos como a vibrante Hong Kong e o pouco conhecido Gabão.
Para quem gosta de experiência extrema, tem também a porção norte da Patagônia chilena, a cênica Namíbia, no sul da África, e Oulu, na Finlândia, ao sul do círculo polar ártico.
Mas a gente quer saber mesmo é de Minas Gerais.

Minas Gerais
Nem Pantanal nem Rio de Janeiro.
O único destino brasileiro da lista, ao lado dos sul-americanos Chile, Bolívia e Colômbia, o estado foi um dos citados pela publicação como melhor destino para ir em 2026.
Entre os destaques mineiros estão a culinária tradicional, arte moderna e uma “capital em ascensão” com sua cultura dos botecos com chefs jovens “reinventando clássicos regionais em locais modernos”.
Em Minas Gerais, as artes modernas foram citadas também no bairro Savassi, onde fica a galeria de arte Albuquerque Contemporânea, em Belo Horizonte, e Inhotim, museu a céu aberto, a 1h30 da capital mineira.
Assim como lembra a Condé Nast Traveler, o atrativo abriga cerca de 800 trabalhos criados por mais de 50 artistas de 18 países.

Melhores lugares para ir em 2026
Na América do Sul, o Brasil divide a lista com a Bolívia e o Chile, além da Colômbia.
No primeiro, o destaque é Potosí, conhecido não só pelo Salar de Uyuni, mas também pela Reserva Natural Eduardo Avaroa, e as lagunas Colorada e Verde.
Já no Chile, a recomendação é a Patagônia Norte, a versão menos explorada da região.
É ali que fica Reñihué, localidade no interior do Parque Pumalín, entre picos, rios turquesa e uma floresta tropical envolta em névoa.
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Outra aposta é Peloponeso, península montanhosa no sul da Grécia que, em 2026, será cenário do épico “A Odisseia”, dirigido por Christopher Nolan.
Messenia, no sul da região, é conhecida por seus restaurantes com estrela Michelin e resorts de luxo.
A Europa abriga outras sugestões como a remota Oulu, na Finlândia, que será Capital Europeia da Cultura, em 2026; Bruxelas, na Bélgica; Gorenjska, na Eslovênia; e Saint-Gervais-les-Bains, na França.
Já as dicas no continente africano ficam por conta do Gabão, com seus ecolodges inaugurados em florestas de difícil acesso; Fès, no Marrocos; e o norte da Namíbia, onde fica o Etosha National Park, um dos maiores parques naturais do mundo, um santuário com mais de 22 mil km² de área verde, a seis horas da capital Windhoek.

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Entre os melhores lugares do mundo para ir em 2026, a revista Condé Nast Traveler cita também Arusha (Tanzânia), Barbados (Caribe), Província de Chiriquí (Panamá), Deer Valley (Utah/EUA), Guadalajara (México), Hong Kong, Margaret River e Uluru (ambos na Austrália), Medellín (Colômbia), Naoshima (Japão), Prince Edward County (Canadá), Ruta 66 (EUA), Saadiyat Island (Abu Dhabi), Udaipur (Índia) e Victoria Falls (Zimbábue).
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