Endereço de uma das maiores concentrações de cavernas no mundo, o Brasil tem parques nacionais ainda desconhecidos do público aventureiro.
Segundo o Cecav (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas) do ICMBio, o país tem mais de 26 mil cavernas registradas, embora nem todas estejam abertas à visitação. Desse total, 80% estão localizadas em Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Pará, Bahia e Goiás.
Mais do que um patrimônio espeleológico, esses espaços são parte da história do Brasil, onde os chamados “homens das cavernas” viveram em furnas e grutas, e foram responsáveis por um acervo arqueológico extremamente vasto em arte rupestre e cultura.

Parques nacionais para amantes de cavernas
Parque Nacional da Furna Feia
Rio Grande do Norte
Criado em 2012 e aberto à visitação somente no segundo semestre de 2025, esse é o único parque nacional do estado.
Essa Unidade de Conservação de mais de 8,5 mil hectares fica nas cidades de Baraúna e Mossoró e abriga mais de 200 formações do gênero, muitas delas interligadas.
Atualmente, dos três pontos específicos para a visitação, todos na cidade de Baraúna, apenas a Furna Nova está recebendo turistas.
O parque só pode ser visitado com o acompanhamento de um condutor e é obrigatório o preenchimento de um formulário de agendamento. Durante o passeio, os visitantes podem também fazer turismo de base comunitária, em 11 diferentes comunidades.

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Parque Nacional Cavernas do Peruaçu
Essa Unidade de Conservação no Norte de Minas Gerais é considerada um dos parques naturais com cavernas mais conhecidos do Brasil.
Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco, desde o último mês de julho, o local é famoso não só por sua beleza natural impactante mas também por sua relevância geológica e geomorfológica.
Entre as cidades de Itacarambi, São João das Missões e Januária, onde ficam a entrada e a portaria da unidade, são mais de 180 grutas e cavernas, em uma área de mais de 56 mil hectares.
Destaques para as Cavernas do Peruaçu, com vasto sítio arqueológico e pinturas rupestres com mais de 12 mil anos, Trilha do Arco do André, as lapas do Índio, do Desenho e do Rezar e a Gruta do Janelão.

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* com informações do Instituto Semeia e do site gov.br
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