Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral

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as viagens de uma modernista

Para lembrar os 50 anos de morte da pintora, no último dia 17 de janeiro, o Viagem em Pauta percorre as viagens (e olha que não foram poucas) dessa artista que levou o Brasil para o mundo.

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Nascida em Capivari, na Fazenda São Bernardo, Tarsila cresceu em Monte Serrat, em Itupeva, e visitava as primas em uma casa em Mombuca, na época, distrito de sua cidade natal paulista.

Prefeitura de Rafard

Suas viagens mais significativas, daquelas que Tarsila voltava cheia de ideias inovadoras, foram feitas ao lado do escritor Oswald de Andrade, um de seus maridos.

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Paris, que desilusão!”

Em 1902, Tarsila cruzou o Atlântico pela primeira vez, aos 16 anos, e só voltou para o Brasil dois anos depois. - Que desilusão!, descreveu a primeira experiência na cidade.

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Andes

No mesmo ano em que voltou de Paris, se casou com o primo André e seguiu em lua de mel para o Chile e Argentina. A viagem teve travessia marítima até Buenos Aires, trem até Santiago e trilhas sobre mulas.

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Dulce, sua única filha, nasceu daquela união e, desde cedo, seria uma das suas companheiras de viagens.

Tarsila do Amaral Oficial/Reprodução

São Paulo

Segundo sua biógrafa, o ateliê de Tarsila na rua Vitória, no Centro, teria sido um dos primeiros de São Paulo, montado em 1917 sob orientações de seu professor de desenho, Pedro Alexandrino.

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Anos 20

A década foi uma das mais produtivas para Tarsila, que chegou a morar em Paris com a filha Dulce, “a dois passos do Louvre”, onde conheceu figuras como  Blaise Cendrars e Jean Cocteau.

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A verdadeira Paris foi a Paris de 23.”

(Tarsila sobre suas experiências na capital francesa)

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Viagem de descoberta do Brasil”

Em plena Semana Santa de 1924, uma caravana paulista fez história em Minas Gerais, uma das viagens mais importantes para os modernistas e as artes brasileiras.

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A comitiva, formada por nomes como Oswald e Mário de Andrade, Tarsila e o suíço Blaise Cendrars, visitou cidades históricas como São João del Rei, Tiradentes, Ouro Preto, Mariana e Congonhas.

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Antes de abrir sua 1ª individual em Paris, em junho de 1926, Tarsila viajou para o Oriente Médio com Dulce, Oswald e o filho Nonê, passando pela Grécia, Turquia, Chipre, Israel e Egito.

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Em 1931, já separada de Oswald, viajou com o psiquiatra Osório César para a URSS e foi presa ao voltar para o Brasil por ter andado por terras estranhas e participado de reuniões de esquerda.

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No ano seguinte, com aquilo tudo ainda na cabeça, Tarsila faria conferências sobre arte gráfica soviética e pintaria ‘Operários’ e ‘Segunda Classe’.

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Em 1933, Tarsila já estava com o escritor Luís Martins, mais de 20 anos mais moço e com quem passaria a vida por cerca de duas décadas.

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Atualmente, dizem, Tarsila brilha perto do Sol, no excêntrico Mercúrio, onde fica a Cratera Amaral, em sua homenagem.

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Mário de Andrade na Amazônia ganha livro ilustrado

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