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“Pai da aviação”, “Marechal do ar”, “Rei do Ar” e “Brasileiro Voador”. Apelidos não faltaram para descrever Alberto Santos Dumont.
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Porém, esse brasileiro de Palmira, na Zona da Mata, em Minas Gerais, foi muito mais do que o pai da máquina de voar mais pesada que o ar.
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De relógio de pulso a motor portátil para alpinistas; de hangar à criação do termo ‘aeroporto’, tudo foram invenções desse mineiro fã da literatura fantasiosa de Júlio Verne.
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Dumont tinha também manias curiosas, como evitar o número 8 e uma preocupação com seu peso, que não deveria ser superior a 50 kg.
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1º automóvel no Brasil
Em Paris, Dumont comprou esse quadriciclo tipo 3. Quando a família voltou para o Brasil, Alberto trouxe junto seu Peugeot, que seria o 1º veículo a rodar em São Paulo.
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Na cabeça da Princesa Isabel
Numa das tentativas de alçar voos mais altos, em 1901, o brasileiro quase despencou com seu Nº 5 sobre o palacete da princesa, que morava próximo a Paris.
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Dumont supersticioso
Para cada invenção, Dumont colocava um número. Exceto o 8 que, desde que o aviador quase perdeu a vida no acidente com o Nº 5, em 8/8/1901, passou a ser evitado pelo inventor.
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Chapéu apaga fogo
O chapéu de abas amassadas até virou moda em Paris, quando Dumont apareceu com ele desformado após ser usado para apagar um incêndio no motor de um balão.
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Quase imortal
Ao voltar para o Brasil, em 1931, Dumont foi eleito para a cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras, mas bastante debilitado, não pôde tomar posse.
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Patrono
Santos Dumont é o patrono da Força Aérea Brasileira e 23 de outubro, mesma data do voo do 14-Bis, é o Dia do Aviador.
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Pelos pobres
Os 129 mil francos recebidos no Prêmio Deutsch foi repartido entre os próprios colaboradores de Dumont (“mecânicos e operários”) e o restante, “a mais de 3.950 pobres de Paris”.
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Ônibus voador
Por suas dimensões, o Nº 10 ficou conhecido como “ônibus voador”, capaz de levar até 12 pessoas a bordo.
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Voe como uma garota
Aída da Costa seria treinada por ninguém menos que Santos Dumont e ficaria conhecida como a 1ª mulher a voar em um balão dirigível, o Nº 9.
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Aviador em forma
Com a ajuda de dieta e práticas de esportes, como tênis, o brasileiro dizia manter-se sempre abaixo dos 50 kg, pois “o aeronauta não podia ser muito pesado”.
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Corpo para um lado…
Ao morrer em 23/7/1932, no Guarujá (SP), Dumont só seria levado para um cemitério, cinco meses depois, por conta da Revolução de 32.
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… coração para outro
Ao realizar os procedimentos, o médico Walter Haberfeld decidiu ficar com uma lembrancinha: o coração do aviador, que atualmente está no Museu Aeroespacial (RJ).
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