Com mais de 40 anos, a história de amor entre o cantor Sidney Magal e Magali West virou série documental, no Disney+. Meu Sangue Ferve por Você – A Série é um dos lançamentos desta semana, na plataforma de streaming.
Em quatro episódios de cerca de 30 minutos cada, o público não só faz uma viagem nostálgica pelas décadas de 70 e 80, mas também pela história da mulher que conquistou, na época, um dos nomes artísticos mais falados do Brasil. No auge de sua carreira e rodeado por holofotes, Magal encontra Magali, a mulher que mudaria sua vida.
Nessa produção nacional que mistura realidade e ficção, os próprios Sidney Magal e Magali comentam os momentos mais marcantes das suas vidas, enquanto o ator Filipe Bragança, novamente no papel do astro, recria cenas do passado através de memórias.
Meu Sangue Ferve por Você – A Série, disponível na Disney+ desde o dia 18 de dezembro, tem direção de Paulo Machline e Joana Mariani, que também roteiriza a produção ao lado de Roberto Vitorino e Diane Maia, e tem no elenco Giovana Cordeiro, Caco Ciocler, Emanuelle Araújo, entre outros.
Sidney Magal
A comédia romântica homônima teve roteiro assinado por Roberto Vitorino, além das participações de Homero Olivetto, Thiago Dottori e do próprio diretor, e trouxe elementos não só da época, mas também atemporais.
“Vi muita coisa até encontrarmos o nosso tom, a nossa linguagem”, diz o diretor que, para criar o clima do longa, assistiu a musicais americanos, indianos e franceses, e estudou roteiros das comédias românticas.
Já Magali, mais discreta do que o marido e com pouco material público disponível, foi criada durante os encontros entre a esposa de Magal e a atriz Giovana Cordeiros.
“Elas ficaram amigas e conversaram algumas vezes. A Giovana soube incorporar as sutilezas da Magali na personagem e ficaram muito parecidas, inclusive fisicamente”, detalha Machline.
Mais Magal
Em 2023, o documentário Me Chama que eu Vou (Apple TV) relembrou nos cinemas os 50 anos de carreira do também dançarino, ator e dublador que, aliás, teve nomes artísticos como Sid Sonny e Sidney Rossi. Mas nenhum deles pegou.
O longa foi dirigido por Joana Mariani, que dividiu o roteiro com Eduardo Gripa, e conta a história do artista em primeira pessoa, pelo próprio Sidney Magalhães, nome de batismo desse carioca.
Aos 20 anos, ele foi dançar na Europa, mas como ele mesmo lembra, um cara numa boate da Itália achava o sobrenome Magalhães “impronunciável”. Nascia então Sidney Magal.
Seja lá qual for o disco lançado pelo artista, não tem como negar que seu nome sempre estará eternamente vinculado a sucessos como “Meu Sangue Ferve por Você” e “Sandra Rosa Madalena”. Por isso, ao longo do filme (e por diversas vezes), o cantor faz questão de deixar bem clara a diferença entre Magal (“personalidade artística”, o “garanhão”) e Magalhães (o “caseiro”, o homem de família).
“Eu gosto de dividir”, explica.
No filme, o público conhece até o armário do artista. De um lado, o figurino exclusivo de Magal; do outro, o de Magalhães, de tons mais sóbrios.
“Ele tem duas personalidades”, brinca o filho Rodrigo West, em um dos momentos desse documentário que, sem se escorar em depoimentos rasga seda de outras personalidades, é um encontro com o núcleo familiar mais íntimo do artista.
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