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A expedição Endurance22 pretende encontrar o mais famoso naufrágio de localização desconhecida da História.
Endurance22 / Reprodução
Comandado por Ernest Shackleton, o Endurance naufragou em novembro de 1915, depois de ficar preso no congelante Mar de Weddell.
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A Endurance22, organizada e financiada pela Falklands Maritime Heritage Trust (FMHT), tem início programado para o próximo dia 5 de fevereiro e sairá da Cidade do Cabo, na África do Sul.
Endurance22 / Reprodução
A missão de 35 dias será a bordo do quebra-gelo SA Agulhas II, um potente navio polar de 134 metros, construído na Finlândia e capaz de forçar a passagem em blocos de gelo de até um metro de espessura.
Endurance22 / Reprodução
A equipe multidisciplinar de 50 pessoas será formada por cientistas polares, engenheiros, arqueólogos marinhos e cineastas especializados em ambientes extremos, entre outros.
Endurance22 / Reprodução
Além da posição exata do naufrágio, a expedição científica pretende pesquisar e filmar os destroços do Endurance, e estudar as mudanças climáticas.
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Para garantir o desafio da busca, serão usados Veículos Submarinos Autônomos (AUVs) construídos na Suécia, exclusivamente, para a missão de 2022.
SAAB/Divulgação
Os Sabertooths são robôs aquáticos com câmeras de alta definição e sonar de varredura lateral que enviam à superfície informações captadas a até 4 mil metros de profundidade, em tempo real.
SAAB/Divulgação
Acredita-se que os destroços do navio estão a três mil metros de profundidade, cuja expedição anterior teve que abandonar a missão, em 2019, por conta das condições extremas.
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Porém, a exploração do Endurance não contará com nenhuma penetração dos robôs submarinos nem terá amostras retiradas do fundo do mar.
SAAB/Divulgação
A empreitada inicial de Shackleton, que começou em agosto de 1914, pretendia cruzar a Antártica a pé, de ponta a ponta, entre o mar de Weddell e o Polo Sul.
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A viagem é considerada o fim da Era dos Descobrimentos e uma das histórias de sobrevivência mais fantásticas do século XX.
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Mas o irlandês não imaginava mudanças climatológicas no continente e viu seu barco ser consumido pela movimentação de imensas placas de gelo que impediam a continuidade da viagem.
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E o melhor da história (e o pior da experiência) começa agora.
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Eduardo Vessoni
Eduardo Vessoni