O que fazer em Cunha, destino de artes e aventura do interior de São Paulo

A 230 km de São Paulo, no Alto Vale do Paraíba, o turismo paulista sobe a serra e encosta no mar, em Cunha.

Por ali, a experiência vem em forma de tradicionais trabalhos de cerâmica, campos de lavanda para visitas demoradas, trilhas cênicas em meio a trechos preservados de Mata Atlântica e, como ninguém é de ferro, mesa farta, no melhor estilo comida de fazenda.

As praias de Paraty ficam logo adiante, no final de uma estrada cenográfica com trechos de paralelepípedos, mas neste guia você encontra dicas de atrações nessas terras serranas, em um destino discreto que passa longe do turismo de massa de outros endereços das serras de São Paulo. Veja #shorts no Youtube


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VEJA ATRAÇÕES

⇒ Estrada Cunha-Paraty

Reinaugurada, em 2016, essa via cênica tem 9,4 km sobre paralelepípedos, entre o interior de São Paulo e Paraty, no litoral fluminense.

Sem nenhuma atração turística, a estrada passa pelo Velho Caminho do Ouro e pelo interior do Parque Nacional da Serra da Bocaina. Ainda assim, prepare-se para cruzar uma das mais belas estradas brasileiras, uma continuação da SP-171, entre Guaratinguetá e Paraty.

⇒ Lavandários
Com temperaturas mais amena e o solo alcalino, a cidade é endereço perfeito para plantações de lavandas.

Para vê-las florescidas, programe-se para estar na região fora da temporada de chuvas, pois essas plantas não gostam de água em excesso.

Lavandário de Cunha (foto: Eduardo Vessoni)

O endereço mais popular é o clássico Lavandário, cujos finais de tarde entram fácil para a lista de um dos mais belos do Brasil.

Situado em uma colina com vista para a estrada, a atração foi inspirado nos estabelecimentos da Provença, na França, e conta com uma lojinha com produtos, como fragrâncias de ambiente, sachês, sabonetes e até gêneros alimentícios feitos com lavanda.

Outra opção é o Contemplário, uma área de 5 hectares, no Bairro Taboão.
Inaugurada em 2015 por Henry, filho de uma finlandesa e um inglês, a atração abre suas portas para que visitantes percorram, em circuitos autoguiados, seus campos de lavanda, equipados com deques de madeira e mesas para piquenique.

O local abriga lavandas do tipo dentada (lavanda francesa), mas não conta com as famosas versões de Provença que, segundo Henry, são do tipo inglesa e não se dão bem com o calor do Brasil.

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⇒ Cerâmicas

Ateliê Suenaga e Jardineiro (foto: Eduardo Vessoni)

Considerado polo da arte cerâmica da América do Sul, o destino abriga diversos ateliês que podem ser visitados e até usados pelos turistas, em
oficinas que acontecem, regularmente.

E tudo começou na década de 70, quando um grupo de japoneses e portugueses que buscava um local para fazer cerâmica chegou a Cunha, onde paneleiras de barro já trabalhavam com argila local, e foi recebido pelo então prefeito da época, quem cedeu um espaço para aqueles artesãos estrangeiros.

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⇒ Parque Estadual da Serra do Mar

O destino não só inspira como também faz a gente transpirar, em trilhas do Parque Estadual da Serra do Mar, uma área de Mata Atlântica com mais de 330 mil hectares, cujo Núcleo Cunha (13,3 mil hectares) oferece opções de caminhadas que vão de 1,7 km (Trilha do Rio Paraibuna) a 14,4 km (Trilha das Cachoeiras).

Autoguiada, a primeira trilha passa por pequenas quedas d’água e piscinas naturais para banho. Já a puxada Trilha das Cachoeiras, que pode ser combinada com trechos de carro ou bike, leva a seis cachoeiras e exige contratação de guia do próprio parque.

Trilha das Arapongas (foto: Lucas Cuervo/Reprodução)

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⇒ Pedra da Macela

Com acesso pelo km 66 da SP-171, a Pedra da Macela pode ser visitada, após uma caminhada de dois quilômetros por terreno íngreme até uma das mais belas imagens de Cunha.

A 1.840m de altitude, no Parque Nacional da Serra da Bocaina, esse pico tem vistas de Paraty, da baía de Ilha Grande e de Angra dos Reis.

O local não permite o acesso de carros particulares e a entrada também é gratuita.

Pedra da Macela, em Cunha (foto: Eduardo Vessoni)

⇒ Gastronomia

Comer em Cunha é uma experiência única, cujos pratos são uma mistura equilibrada entre comida da roça e cozinha criativa.

No cardápio não devem faltar, de acordo com a temporada, ingredientes como carne de porco, costelinha, truta e shitake.

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25 Comentários

  1. Estive em Cunha de 10 à 17/01/2021, amei! Fique hospedada na Vinicula. Foi uma semana deliciosa, a pesar das chuvas pontuais no finalzinho da tarde. Fiz o caminho pra Paraty, e na volta, visitei o Lavandário. Vale a pena conhecer.

  2. Excelente matéria eu e minha esposa já fomos inúmeras vezes para cunha cidade maravilhosa aconchegante e muito linda diversas possibilidades de passeio os moradores e comerciantes muito antenciosos em todas as vezes que fomos ficamos hospedados na pousada natureza e arte nossos amigos Wilson e Fernanda são maravilhosos super recomendo está pousada linda e aconchegante eu índico sem sombra de dúvidas maravilhoso o lugar

  3. Gente sempre morei no interior d sp, e nunca tinha visto esse lugar, bom vi p fotos e amei, amo lugares assim fotos lindas e parece um lugar tranquilo, amei gostaria de um dia poder ir aí visitar.. parabéns pela matéria.

  4. Estive lá em 2018, lugar é maravilhoso! Mas tem que tomar cuidado na descida da serra. A estrada é muito íngreme e cheias de curvas em formato de “cotovelos”. O freio esquenta demais!!! Melhor fazer algumas paradas pra esfriar as pastilhas e os discos.

  5. Recomendo Pousada Serra da Bocaina. Lugar lindo para fazer caminhadas, várias cachoeiras. O chalé é aconchegante e de muito bom gosto. O café é farto e saboroso. O anfitrião e os funcionários são muito prestativos. Vale a experiência.

    • Renato, segundo fomos informados em Cunha, para ver as lavandas florescidas é preciso estar na região fora da temporada de chuvas, pois elas não gostam de água em excesso. O problema é fugir das chuvas nesses tempos de mudanças doidas de clima, né? kkk Boa viagem e boa sorte!!!

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