O Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul (RS), endereço de atrativos como o cânion Índios Coroados, é a inspiração para o mais recente livro do fotógrafo de natureza Renato Machado.
Em abril, esse catarinense lançou o livro “Cânions e Balões” (ed. Vento Leste), um registro de experiências em atrativos naturais da região, como cânions, cachoeiras e sítios arqueológicos.
Mas para provar que aquele é um dos cenários mais impressionantes do Brasil, Machado foi mais alto e realizou diversos voos de balão, a partir de Praia Grande, cidade catarinense que serve de ponto de partida para passeios aéreos nos cânions e paredões rochosos da região.
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Cambará do Sul
Dona do maior conjunto de cânions da América do Sul, a gaúcha Cambará do Sul vê crescer sob os pés uma cadeia de montanhas de 250 quilômetros de bordas de cânions, entre os Campos de Cima da Serra e o litoral, entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Do alto, por baixo e pelo rio. O que não faltam são roteiros para ver essas formações milenares com imensas fissuras em seu interior.
A 18 km de Cambará, no Parque Nacional dos Aparados da Serra, o Cânion Itaimbezinho é o mais famoso da região e tem melhor infraestrutura para o turista. Mas para ver aqueles paredões imensos, do alto ou por baixo, é precisar caminhar por trilhas bem sinalizadas e com mirantes de madeira.
Já o vizinho Parque Nacional da Serra Geral, a 23 km de Cambará, guarda o Fortaleza, o cânion mais profundo da região, com paredões verticais que chegam a 900 metros de altura, e o mais largo da região, com 7,5 km.
E, por ali, a regra também é caminhar (e muito), mas tenha em conta que esse parque tem sinalização falha ou inexistente, na maioria das trilhas.
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