Nos últimos dias, a pequena Baía Formosa foi notícia em diversos países.
Não que o mundo tenha se interessado (mas deveria) por suas belas praias com bons ventos para prática de esportes náuticos e faixas de areia isoladas, mas por seu mais novo filho ilustre.
O formosense Ítalo Ferreira, 27, acaba de se tornar o primeiro surfista a ganhar medalha de ouro pelo esporte, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. E a saudade de casa era tanta que mal desembarcou em São Paulo, adiantou a passagem e chegou antes do previsto à sua terra natal para…surfar.
No litoral sul do Rio Grande do Norte, Baía Formosa tem 26 quilômetros de praias que podem ser visitadas em passeios de buggy até a Praia do Sagi, na divisa com a vizinha Paraíba.
Outro atrativo deste destino a menos de 100 km da capital potiguar é o Farol de Bacopari, construção com 17 metros de altura e alcance de até 30 quilômetros.
É ali que fica também a Mata da Estrela, maior reserva de Mata Atlântica do estado e endereço da Lagoa da Coca Cola, que recebe esse nome por conta de suas águas escuras, devido ao solo rico em iodo e ferro, e à pigmentação das raízes das árvores.
VEJA ATRAÇÕES NO LINK
Turismo no ritmo dos ventos
Do outro lado do estreito rio Catú, onde carros seguem sobre jangadas rústicas de madeira até a margem seguinte, a Barra do Cunhaú dá as costas para o turismo de massa e segue a vida na direção dos ventos.
Essa simpática vila de pescadores fica no município de Caguaretama, vizinha a Baía Formosa, e é um dos cenários ainda desconhecidos dos 400 km do litoral potiguar. É ali que o rio vira mar (ou o contrário, de acordo com a posição dos ventos), uma ilusão de ótica que faz a gente confundir mar e rio.
Para um primeiro contato, comece com o passeio de barco pelo rio Curimataú, em que os passageiros descem para conhecer os mangues do outro lado da margem, realizar trilhas curtas e conhecer a (quase) deserta Praia da Restinga, conhecida também como Praia do Outro Lado e já em território da vizinha Baía Formosa.
Se o programa do dia for fazer nada, contrate alguma das pequenas embarcações no centro do vilarejo e peça para desembarcar em algumas das praias desertas da margem direita do rio Curimataú. Seja qual for o endereço, a sensação é sempre a de ser o primeiro turista naquelas terras alagadas e protegidas dos ventos. Confira web story neste link
LEIA TAMBÉM: “Galinhos: o Rio Grande do Norte que passa devagar”
Isso é um paraíso de Deus. É por isso que italo ferreira, não via a hora de de se reencontrar com sua identidade. Pretendo conhecer esse lugar, e já estive bem próximo daí, e quem sabe se Deus quiser estarei aí antes do final do ano.????
É lindo mesmo, Roosevelt. Vale a viagem!!!
Abraços e boas viagens.