Considerada um acordo histórico na América Latina, a criação do grupo de transporte aéreo Abra Group Limited (“Grupo Abra”) foi assinada recentemente pelos principais acionistas da GOL e da colombiana Avianca
Com o holding, as duas empresas formarão parte de uma rede de companhias aéreas latino-americanas que terão custos mais baixo e programas de fidelidade líder em suas regiões de atuação. SAIBA MAIS NO LINK
Segundo informou a IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos), Avianca e GOL manterão suas marcas próprias e equipes de forma independente, ao mesmo tempo que se beneficiarão de maiores investimentos dentro de uma propriedade comum.
O Abra, que será uma empresa de capital fechado constituída no Reino Unido, será controlado pelos principais acionistas da Avianca e pelo acionista majoritário da GOL.
Além controlar as duas aéreas, o grupo também terá os direitos econômicos nas operações da Viva na Colômbia e no Peru, e participação minoritária na companhia aérea Sky Airline, sediada no Chile.
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O grupo, cujos detalhes serão divulgados quando o acordo estiver concluído, contará com uma plataforma que possibilitará redução de custos em seus mercados correspondentes e expansão de rotas, serviços, oferta de produtos e programas de fidelidade.
“Nossa visão é criar um grupo de aéreas capaz de enfrentar os desafios do século XXI e que a experiência de voar seja melhor para nossos clientes, colaboradores, parceiros e comunidades onde operamos”, declarou Roberto Kriete, presidente da Junta Diretiva do Grupo.
Kriete prometeu também que o acordo permitirá oferecer tarifas com melhores preços, mais frequências de voos e conexões mais ágeis.
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Nas contas do CEO do Grupo, Constantino de Oliveira Júnior, o novo holding pode atender a mais de um milhão de pessoas, colocando ambas empresas em uma posição de liderança no mercado de transporte aéreo no continente.
Previsto para ser concluído no meio deste ano, o acordo, que deve receber investimentos na casa dos US$350 milhões em ações, ainda está sujeito às aprovações habituais dos órgãos regulatórios.
Só nos resta saber se os passageiros serão realmente beneficiados com tarifas a preços que caibam no bolso.
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