Obras de arte ao ar livre, alamedas arborizadas e muitos cachorros. Qualquer semelhança com a capital argentina é pura… inspiração.
Há 110 anos, em meio a casarões de alto padrão da elite paulistana, a Praça Higienópolis surgia como um oásis em meio a uma São Paulo que começava a crescer, naquele início de século.
Projetado pelo francês Joseph Antoine Bouvard, o local, que passaria a se chamar Praça Buenos Aires naquele mesmo ano de 1913, foi entregue à população no dia 20 de setembro para garantir aos moradores a vista sobre o Vale do Pacaembu.
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Esse terreno de 22,2 mil m² é uma das áreas verdes de Higienópolis, bairro central de São Paulo que tem origem, em 1893, com os empresários alemães Martinho Bouchard e Victor Nothmann.
Segundo o CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), o bairro “teve papel de destaque no processo de parcelamento do cinturão de chácaras localizadas nas áreas adjacentes ao centro histórico”.
Atualmente, o parque conta com playground, área de piquenique, aparelhos de ginástica, cachorródromo e pequenas trilhas que circundam o local. Mas seu destaque ainda é a variedade de obras de arte em seu interior.
Entre elas, uma das mais conhecidas é “Mãe”, escultura de Caetano Fraccaroli com 24 toneladas e feita com apenas um bloco de mármore.
A lista de obras inclui também “O Tango” (Roberto Vivas), esculpida em bronze e granito; “Veado Atacado” e “Leão Atacado”, esculpidas em bronze e trazidas da França; e a réplica de “Emigrantes” (1934), escultura de Lasar Segall.
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