Azul faz 15 anos: conheça a história da companhia aérea

No final do ano passado, a brasileiríssima Azul completou 15 anos no ar (e em solo).

Mas para se tornar a maior em número de voos e cidades atendidas no Brasil, essa companhia aérea com sede em Barueri (SP) teve que levantar voos bem altos. E não foram poucos.

Já são mais de 300 rotas operadas em mais de 150 destinos e uma frota operacional de cerca de 160 aeronaves. Para ter uma ideia, atualmente, a empresa opera 900 voos diários, aproximadamente, sob o comando de mais de 13 mil tripulantes.

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foto: Luis Neves/Divulgação

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“Com a Azul, o Brasil tornou-se, finalmente, um país conectado. Antes, só São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília tinham boas opções de voos”, lembra o atual CEO, John Rodgerson. Sem falar nos destinos internacionais conquistados e nos terminais Brasil adentro em que outras aéreas não operam.

Porém, a história da Azul não é feita apenas com números, mas com quebra de paradigmas.

Conheça a história da Azul

Pouca gente lembra, mas o nome da empresa foi uma escolha dos próprios futuros clientes que, através do concurso ‘Você Escolhe’, sugeriram mais de 140 mil opções de nomes, entre eles, Azul.

Seu primeiro voo aconteceu no dia 15 de dezembro de 2008, uma viagem em um Embraer 195, de Campinas (SP) para Salvador (BA). Naquele mesmo dia, em um intervalo de três horas, a companhia faria também a rota entre Campinas e Porto Alegre.

Primeiros aviões em Viracopos, em novembro de 2008 (foto: Divulgação)

Em menos de um ano, a empresa já havia transportado 1 milhão de passageiros e, logo, passaria a atuar com turboélices ATRs, em cidades como Ribeirão Preto e São José dos Campos.

Aliás, uma das grandes novidades do mundo das aéreas brasileiras, em plena pandemia, em 2020, foi o lançamento da Azul Conecta, fruto da aquisição da TwoFlex. Com suas operações regionais em aeronaves modelo Cessna Grand Caravan para nove passageiros, essa sub-regional começou a voar para destinos pouco convencionais, como Itanhaém e Ubatuba, ambos em São Paulo, Angra dos Reis, Búzios e Paraty (RJ), Jericoacoara e Aracati (CE), entre outros.

Com um crescimento de 81%, desde que foram lançados, os voos da Azul Conecta passaram a ter o aeroporto de Jacarepaguá (RJ) como o mais procurado. Em 2023, foram adicionados sete novos destinos: Araxá, Manhuaçu e Salinas, todas em Minas Gerais, Vitória e Linhares, ambas no Espírito Santo, Blumenau (SC) e Cajazeiras (PB).

Atualmente, a Conecta voa para cerca de 60 destinos, mais de 50% deles com menos
de 100 mil habitantes.

foto: Luis Alberto Neves/Divulgação

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Não demoraria muito para a companhia cruzar fronteiras e começar a operar também fora do Brasil. Seus primeiros voos internacionais foram para Fort Lauderdale e Orlando, ambos nos EUA, em dezembro de 2014, em aeronaves A330 Wide Body.

No ano seguinte, as opções se ampliariam com os acordos comerciais com companhias como TAP, United e JetBlue. Já em 2016, a Azul passou a voar também para Montevidéu, no Uruguai, e Lisboa, em Portugal.

Outro investimento que movimentou o setor, sobretudo entre os clientes, foi o lançamento da ‘Frota Mais Mágica do Mundo’, em 2021. Em parceria com o Walt Disney World Resort, a Azul customizou quatro aeronaves da sua frota com personagens da Disney, em comemoração aos 50 anos desse resort na Flórida, nos Estados Unidos.

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Chegada do avião do Mickey, em Belo Horizonte (foto: Luís Alberto Neves/Divulgação)

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O primeiro A320 da frota pousou no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (MG), em 22 de setembro daquele ano, para ser usado em rotas domésticas para quase 50 aeroportos do Brasil. Nos meses seguintes, os céus brasileiros viram aeronaves customizadas com personagens como Mickey, Minnie, Pato Donald e Margarida.

No ano passado, foi a vez do Pai da Aviação ser homenageado.

Para comemorar os 150 anos de nascimento de Santos Dumont, a Azul lançou o Embraer E2 com a imagem e a assinatura de Santos Dumont na fuselagem. Realizado na Academia da Força Aérea Brasileira, em Pirassununga (SP), o evento reuniu mais de 60 mil pessoas, que presenciaram manobras de ponta cabeça, voos rasantes e traços esfumaçados, a cargo da Esquadrilha da Fumaça.

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foto: Divulgação

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Entre as conquistas nesses 15 anos de atuação, a Azul se orgulha de títulos como uma das melhores companhias aéreas da América do Sul e do mundo, em rankings divulgados pela Skytrax, Kayak e TripAdvisor.

Além disso, a empresa foi a primeira do mundo a receber o jato Embraer E195-E2, conhecido por sua excelente eficiência em rotas de alta densidade; e a Azul Cargo adquiriu o primeiro Embraer Classe F cargueiro da história.


VEJA FOTOS DA ‘FROTA MAIS MÁGICA DO MUNDO’

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A AZUL EM NÚMEROS

Só em 2023, quando a aviação mundial começou a respirar mais aliviada, após a traumática pandemia de coronavírus, a empresa transportou 30 milhões de passageiros, em 160 destinos, incluindo os internacionais.

De acordo com a empresa, o perfil de seus clientes é formado por homens (53%) e mulheres (47%), quase metade (46%) com idade entre 26 e 45 anos.

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foto: Luis Neves/Divulgação

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No ano passado, os destinos nacionais mais procurados na Azul se concentraram entre as regiões Sudeste, Sul e Nordeste, como Campinas, São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Rio de Janeiro (Santos Dumont), Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre e Brasília.

Já os dez destinos mais procurados na Azul Conecta foram Jacarepaguá (RJ), São Paulo (Congonhas), Belém (PA), Campo dos Goytacazes (RJ), Belo Horizonte (MG), Manaus (AM), Rio de Janeiro (Santos Dumont), Curitiba (PR), Recife (PE) e Breves (PA).

Entre os voos internacionais, os mais procurados foram Lisboa, Fort Lauderdale, Orlando, Paris e Montevidéu.

* com informações da Azul Linhas Aéreas Brasileiras
** este texto não tem nenhum vínculo comercial ou editorial com a empresa, e é uma escolha do editor do Viagem em Pauta

1 Comentário

  1. Uma das coisas que nos chama a atenção, entre tantas, é que a AZUL iniciou seus voos no Brasil com aeronaves fabricadas no País pela EMBRAER e que se destacam inclusive no cenário internacional. Há que se recordar do passaporte AZUL, lançado há alguns anos, quando se poderia viajar pelo Brasil com uma tarifa básica pré-estipulada (claro desde que possível). Nossas congratulações pelo espírito empreendedor de David Neeleman.

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