Patrimônio incontestável de Minas Gerais, o Queijo Minas Artesanal agora é do mundo.
Nesta quarta-feira, 4 de dezembro, os tradicionais Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal conquistaram o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, aprovado durante reunião da UNESCO, realizada em Assunção, no Paraguai.
Pela primeira vez na história, a maneira de se elaborar um alimento brasileiro está referendada numa lista dessa agência especializada das Nações Unidas.
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Produto ancestral
Com técnicas ancestrais de mais de 300 anos e, atualmente, presentes em 106 municípios de Minas Gerais, os Modos de Fazer se juntam a seis outros ativos brasileiros que já têm o título de Patrimônio Cultural Imaterial: o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa (Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi), o Frevo – Expressão artística do Carnaval de Recife-PE; o Círio de Nossa Senhora de Nazaré; a Roda de Capoeira; e o Complexo Cultural do Bumba Meu Boi do Maranhão.
O Queijo Minas Artesanal é feito a partir de métodos ligados à produção de queijo de leite cru e constitui uma atividade socioeconômica que promove inclusão e desenvolvimento local.
Além de conhecimentos e técnicas passadas de geração em geração, a prática envolve diversos valores culturais, fazendo do produto um alimento referencial para a cultura nacional e identidade regional de diferentes lugares daquele estado.
Os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal também são reconhecidos como Patrimônio Cultural do Brasil pelo IPHAN, que apresentou a candidatura do bem à Lista Representativa da UNESCO, a partir de um requerimento apresentado por integrantes da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (AMIQUEIJO) e da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.
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