Miami: fascínio e decepção amorosa

Nem só com vida noturna agitada e compras se faz turismo em Miami, nos Estados Unidos.

Relações cortadas e decepção amorosa são alguns dos elementos que fazem parte da trajetória do Coral Castle Museum, em Homestead, cidade no condado de Miami-Dade.

Edward Leedskalnin esteve a ponto de se casar com Agnes Scuffs, uma jovem dez mais nova que decidiu cancelar seu casamento um dia antes da cerimônia que aconteceria em uma igreja de Vecgulbene, na Letônia.

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Coral Castle Museum, em Homestead, em Miami (foto: Eduardo Vessoni)

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Coral Castle

Decepcionado, Ed, como ficou conhecido este imigrante dos Bálcãs, rumou para Ellis Island, em Nova York, onde desembarcou em 1912 ao lado de outros tantos imigrantes que deixavam a instável Europa para fazer a América.

O que deveriam ser apenas detalhes para um bom roteiro romântico se tornaria um dos mais intrigantes acontecimentos da região.

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Coral Castle Museum, em Homestead, em Miami (foto: Eduardo Vessoni)

Na Flórida, onde foi se curar de uma tuberculose, Ed morou em Homestead para viver ainda mais isolado em um terreno de quatro hectares.

Foi ali que ele criou um monumento para seu amor perdido, conhecido hoje como Coral Castle Museum.

Sem ajuda de máquinas, Ed construiu esse castelo de coral por 28 anos, esculpido com mais de 1.100 toneladas de rocha de coral. Cada bloco tem 2,5 metros de altura, mais de um metro de largura e 58 toneladas.

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Edward Leedskalnin (foto: Domínio Público)

Por três anos, esse letão transportou, misteriosamente, pesadas pedras de Florida City até seu novo endereço, uma distância equivalente a pouco mais de 16 quilômetros.

Ed morreu em 1951, enquanto dormia, aos 64 anos. Após sua morte, um sobrinho de Michigan herdou o castelo.

Sua obra intriga cientistas até hoje e é comparada a Stonehenge, monumento pré-histórico do sul da Inglaterra, e às pirâmides do Egito.

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