Quem foi a 1ª “moradora” do Cemitério da Consolação: veja curiosidades

Considerado um museu a céu aberto, devido às centenas de obras de arte tumular em seu interior, o Cemitério da Consolação guarda histórias em cada um de suas esquinas.

Mas você já parou para pensar quem foi o primeiro a ser sepultado ali?

O local foi aberto em 1858, após a lei de D. Pedro I que exigia que cemitérios fossem construídos a céu aberto, no lugar dos enterros que aconteciam dentro e ao redor de igrejas. Surgia então um dos primeiros cemitérios da cidade de São Paulo.

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Já no dia da inauguração, em 15 de agosto daquele mesmo ano, o Consolação receberia sua primeira “moradora”, Thereza de Jesus Correia.

Ainda que se saiba pouco sobre sua história, Dona Thereza tem seu sepultamento na quadra geral do cemitério registrada no livro que está no Arquivo Histórico Municipal de São Paulo.

“Ela representa a história de milhares de pessoas que aqui foram sepultadas ao longo dos anos. Sua história, ainda que envolta em mistérios, é um lembrete da importância de preservarmos a memória de todos que contribuíram para a construção da nossa cidade”, descreve Francivaldo Gomes, o Popó, guia no cemitério, há mais de duas décadas.

Atualmente, o Consolação é administrado pela Consolare, concessionária que realiza, semanalmente, visitas guiadas por túmulos das personalidades mais conhecidas do cemitério, como os modernistas Tarsila do Amaral, Mário e Oswald de Andrade, além da Marquesa de Santos, o poeta e juiz Luís Gama, e o escritor e editor Monteiro Lobato.