Brasil é 1º lugar no turismo de aventura: veja experiências incríveis

No início desta semana, um estudo realizado pelo portal US News & World Report colocou o Brasil no 1º lugar na lista dos melhores países do mundo para a prática de turismo de aventura.

À frente de destinos como a Tailândia, Grécia e Espanha, o país ficou na primeira posição por conta de critérios como qualidade dos destinos, potencial de suas experiências e segurança para a prática de esportes radicais.

E nem poderia ser diferente em um território continental com seis biomas diferentes, sete mil quilômetros de litoral e um cardápio para todos os perfis de viajantes, dos mais contidos aos mais radicais.

Santuário das Araras, na Serra do Roncador (foto: Eduardo Vessoni)

Além de liderar a subcategoria de Turismo de Aventura, o Brasil apareceu também em outras três categorias: Influência cultural (11º); Mudanças – países com economias de alto potencial (12º); e Herança – valorização da história (12º). No ranking geral dos melhores países, o território brasileiro aparece na 30ª posição.

Para celebrar o título, o Viagem em Pauta sugere as experiências mais aventureiras vividas aqui no site.



Turismo de aventura no Brasil

São Bento do Sapucaí
São Paulo

É na meca da escalada paulista que acontece essa  caminhada cênica até o topo da Pedra do Baú.

No total, são cerca de 3,5 km de extensão, incluindo uma caminhada de 1,8 km em meio à mata que segue até a base da Pedra do Baú. A experiência dura entre cinco e sete horas.

Mesmo quem não tem nenhuma experiência com esse tipo de atividade, feita inclusive por crianças, pode encarar o desafio de subir os mais de 300 degraus de uma escadaria com grampos de ferro chumbados na rocha, conhecida também como Via Ferrata.

SAIBA MAIS: “Como é subir a Pedra do Baú, em São Bento do Sapucaí”

Serra do Roncador
Mato Grosso

A mais de 500 quilômetros de Cuiabá, faz parte de uma extensa cadeia montanhosa, conhecida por suas cachoeiras escondidas e abertas para visita. Só em Barra de Garças, cidade-base para quem visita o destino, na divisa com Goiás, são mais de 100 (cenográficas) quedas d’água.

Tem uma com acesso por trás do véu d’água, outra no interior de um cânion com jatobás centenários e até uma que, além das araras, quase ninguém sabe onde fica (mas que vai fazer você rever seus conceitos de beleza natural).

SAIBA MAIS: “Serra do Roncador: a terra do verdadeiro Indiana Jones”

Abismo Anhumas
Bonito / Mato Grosso do Sul

A 23 quilômetros do centro da capital nacional do ecoturismo, o Abismo Anhumas é uma caverna alagada com entrada e saída verticais, e acesso obrigatório por um rapel negativo (quando não se coloca os pés em nenhum ponto de apoio).

Do vão estreito onde começa a atividade até a plataforma flutuante sobre um lago interior são 72 metros de altura, o equivalente a um edifício de 26 andares. O Buraco, como o atrativo também é conhecido, é considerado uma das maiores cavernas submersas do Brasil. VEJA FOTOS

foto: Márcio Cabral/Divulgação

Tirolesa sobre a Chapada dos Veadeiros
Goiás

Em um platô sobre a Serra Almécegas, em Alto Paraíso, a fazenda São Bento é o ponto de partida do Voo do Gavião, uma tirolesa com 850 metros de extensão, a 100 metros de altura e a uma velocidade de quase 60 quilômetros por hora.

Sob dois cabos de aço paralelos, a experiência é um sobrevoo de quase um minuto e meio, sobre florestas do cerrado e com vista para atrativos naturais da região, como o Morro da Baleia e a Serra da Boa Vista.

A experiência, cujo nome foi inspirado nos gaviões carcarás que sobrevoavam o local durante a instalação dos equipamentos, em 2010, é como ter a sensação de um voo de parapente, com vista aérea de 360º da Chapada dos Veadeiros.

Araruna
Paraíba

A 165 quilômetros de João Pessoa, essa cidade no limite com o Rio Grande do Norte fez do seu entorno rochoso cenário para a aventura.

As atividades, como trilhas e até um pêndulo humano, acontecem nos arredores da Pedra da Boca, no Parque Estadual da Pedra da Boca. Recentemente, a região ganhou o Parque do Rinoceronte, um amigável complexo de aventura para quem não tem nenhuma experiência com atividades do gênero.

É ali que fica também o ‘Caminhos das Ararunas’, considerada a trilha mais longa do Nordeste, com cerca de 138 km de extensão, onde a caminhada tem cânion com cachoeira, pinturas rupestres e turismo de base comunitária em áreas rurais isoladas.

SAIBA MAIS: “Como é a trilha mais longa do Nordeste”

Vale do Catimbau
Pernambuco

A 290 km do Recife, tem um anfiteatro natural que foi usado para rituais sagrados, abriga uma formação rochosa mais diferente do que a outra e guarda a segunda maior concentração de arte rupestre do Brasil.

O município de Buíque serve de base para quem visita o Parque Nacional do Catimbau, uma área protegida de 62 mil hectares com cerca de 13 trilhas oficiais, em meio a impressionantes formações geomorfológicas.

Trilha do Santuário (foto: Eduardo Vessoni)

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Lençóis Piauienses
Parnaíba

Com apenas 66 quilômetros de extensão, o menor litoral brasileiro vê o rio se encontrar com o Atlântico, no único delta das Américas que deságua em mar aberto. Daí o atrativo natural mais popular do extremo norte do Piauí: o Delta do Parnaíba.

Mas, dessa vez, as pequenas embarcações que singram águas interiores dão lugar a quadriciclos que riscam as areias daquela formação que mais parece lençóis amassados, entre as cidades de Parnaíba e Luís Correia.

A oito quilômetros do centro de Parnaíba, a base da Quadri & Aventuras fica próxima à Lagoa do Portinho, aproximadamente, a seis minutos da entrada para os Lençóis Piauienses. É dali que saem os passeios guiados em que os turistas rodam cerca de 30 quilômetros de dunas, a bordo de quadriciclos semiautomáticos.

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Chapada das Mesas
Maranhão

Na região sul do estado, essa chapada é daqueles lugares onde cachoeiras lapidam pedras escuras no corredor estreito de um cânion, finais de tarde pintam pedra encantada fincada no meio do rio e o turista tem a sensação de ser o primeiro a chegar por ali.

Esse destino formado por 10 municípios é para se molhar. Só para você ter uma ideia do potencial aquático do ‘Paraíso das Águas’, como a região é conhecida, são 89 cachoeiras oficiais (13 delas só no interior do Parque Nacional da Chapada das Mesas), 22 rios perenes e mais de 400 nascentes.

Cachoeira Santa Bárbara (foto: Eduardo Vessoni)

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