Nem só com árvores gigantes, igarapés e vida selvagem se faz turismo na maior floresta tropical do planeta. Tem também cachoeira e os intrigantes buracos da Amazônia.
Famosa pelas centenas de cachoeiras bem no quintal de casa, a cidade de Presidente Figueiredo, a 110 quilômetros de Manaus, no Amazonas, guarda uma intrigante sequência de círculos no leito do Rio Mutum.
Esses imensos buracos são formações geológicas originadas da atuação constante da água, que vai se infiltrando entre as rochas e escavando essas “marmitas”, como também são conhecidos. De diversos tamanhos, o fenômeno pode atingir até sete metros de profundidade.
“São formas alinhadas, perfeitas e cilíndricas”, descreve a geóloga Isabela Apoema, em depoimento para o jornalista Eduardo Vessoni.
O atrativo, aberto para visitação pública, fica em uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), em Balbina, distrito de Presidente Figueiredo, e abriga cerca de 11 dessas jaccuzis naturais.
Assim como tudo na floresta Amazônica, o atrativo também está condicionado à temporada pluviométrica na região. Em época de muita chuva, o nível da água sobe a ponto de não ser possível ver ou entrar nas “panelas” do Rio Mutum, outro nome popular dado ao fenômeno.
Mas assim como avisa a proprietária Louise Ravedutti, o local abriga outras atrações como a Cachoeira do Mutum, uma queda em degraus com cerca de sete metros de altura e uma praia de água doce com areia branca.
COMO CHEGAR NOS BURACOS DA AMAZÔNIA
No km 56 da AM-240, conhecida como Estrada de Balbina, o acesso é por uma trilha de terra com seis quilômetros de extensão que pode ser feita a pé ou em carros 4×4, preferencialmente.
QUANDO IR
A melhor época para vai de julho a novembro, quando o nível das águas é mais baixo, deixando as “marmitas” à mostra. Com o aumento das chuvas, a partir de dezembro, os níveis da água da cachoeira aumentam.
O período de chuvas, em épocas de normalidades climáticas, começa em novembro e segue até junho, cujo pico vai de março a maio.
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SAIBA MAIS
Cachoeira do Mutum
Diariamente, das 8h às 17h
O ingresso custa R$ 25 por pessoa, além da taxa extra de acordo com o tipo de transporte: moto (R$ 10), carro (R$ 20), SUV’s e pick ups (R$ 30) e vans (R$ 50).
Para quem está sem veículo próprio, o local disponibiliza transporte (R$ 15, por pessoa) em paus-de-arara, que devem ser reservados com no mínimo cinco dias de antecedência e para grupos de pelo menos 25 pessoas. SAIBA MAIS
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