Ativos ou extintos. Cônicos ou com topo irregular. Para ver de longe ou para ser escalado.
Conheça alguns dos vulcões da América do Sul, daqueles com paisagens naturais que fascinam, sobretudo, brasileiros, que não têm essa formação em sua geografia.
Mas bem aqui do lado de casa, em países vizinhos andinos, viajantes encontram alguns dos vulcões mais impressionantes e ativos do planeta.
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Só para você ter uma ideia do poder de fogo, são 120 vulcões ativos só na região entre a Argentina e o Chile, de acordo com o OAVV (Observatorio Argentino de Vigilancia Volcánica).
Já o Servicio Nacional de Geología e Minería lista cerca de 90 vulcões, potencialmente, ativos em todo o Chile, dos quais 60 deles apresentam registros históricos de atividades. Aliás, esse país espremido entre o oceano e os Andes fica no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, conhecido como uma das regiões mais instáveis e ativas do mundo.
Em uma área de 40 mil quilômetros, aproximadamente, esse anel abriga regiões como as Américas, Ásia e Oceania, onde ficam mais de 75% dos vulcões ativos, responsável por cerca de 90% dos sismos que ocorrem, anualmente.
Um dos casos mais recentes de erupção na região aconteceu em abril de 2020, na Indonésia, quando o vulcão Anak Krakatau lançou cinzas a mais de 500 metros de altura.
O que é um vulcão?
Mais do que uma elevação em forma de montanha, um vulcão é o resultado de um complexo processo que inclui também evolução, emissão de magma e depósito desses materiais.
Em outras palavras, é o ponto da superfície terrestre por onde é expelido o material fundido ou magma gerado no interior da Terra.
* fonte: Servicio Nacional de Geología e Minería
Conheça vulcões da América do Sul
Licancabur
Chile e Bolívia
situação: inativo
Com 5.916 metros, é um dos mais belos vulcões em todo continente. Em plena cordilheiras dos Andes, esse ícone da região do Atacama pode ser visto a partir de diferentes pontos do povoado de San Pedro.
Villarica
Chile
situação: ativo
Dos 90 vulcões chilenos catalogados pela Red Nacional de Vigilancia Volcánica, este é o mais ativo do país. Com 2.847 metros, fica na região de Pucón e tem até uma estação de esqui com 20 pistas.
Osorno
Chile
situação: ativo
Na Região dos Lagos, porta de entrada para a Patagônia chilena, esse vulcão está a 2.661 metros, no interior do Parque Nacional Vicente Pérez Rosales, e tem também uma estação de esqui.
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Puntiagudo
Chile
situação: extinto
Assim como o Osorno, a 30 quilômetros dali, esse vulcão a 2.493 metros fica nas Zona Volcánica Sur de Los Andes, conhecida também como Cinturón Volcánico de los Andes. Com uma das caminhadas mais complexas até seu topo, o Puntiagudo pode ser visto durante o cruzamento dos lagos entre Porto Varas e Bariloche, na Argentina.
Calbuco
Chile
situação: ativo
De topo irregular e a 2.003 m s.n.m., fica a 30 quilômetros de Porto Montt e Porto Varas, cujas principais atividades são caminhadas e fontes de águas termais.
Láscar
Chile
situação: ativo
Com quase 6 mil metros, é considerado o mais ativo do norte do país e endereço da maior atividade vulcânica da região, cujas cinzas da erupção de 1993 chegaram ao Brasil.
Chaitén
Chile
situação: ativo
Com quase mil metros de altitude e uma caldeira de 2,5 x 4 quilômetros de comprimento, ficou conhecido, depois de séculos de inatividade, pela erupção de 2008 que causou evacuações na cidade de Chaitén e arredores.
Lanín
Argentina
situação: ativo
Na região de Neuquén, a 3.728 metros, teve sua última atividade vulcânica em 2017, após anos de inatividade.
Maipo
Argentina y Chile
situação: ativo
A 5.323 m.s.n.m., esse vulcão cônico teve sua última erupção em 1912.
Ampato
Peru
situação: inativo
Próximo a Arequipa, a 6.288 m.s.n.m., ficou conhecido por ter abrigado por 500 anos a múmia Juanita, corpo de uma garota de 12 anos que teria sido usada em um ritual de oferenda.
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Misti
Peru
situação: ativo
Esse vulcão com duas crateras no topo fica a 5.822 m.s.n.m. e é uma das sete montanhas ativas do sul peruano, a 17 quilômetros do centro de Arequipa.
Avenida dos Vulcões (Equador)
Às margens da rodovia Panamericana, tem cerca de 350 quilômetros de extensão e faz parte de um corredor natural que funciona como uma espécie de rota de fogo com vulcões invocados, em cidades como a capital Quito, Otavalo e Riobamba.
É ali que ficam ícones equatorianos como o Cotopaxi, um dos mais elevados do Equador (5.897 m.s.n.m.) e um dos vulcões ativos mais altos do mundo; e o Chimborazo, a 150 quilômetros de Quito, vulcão ativo e a montanha mais alta do país.
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