Diz a lenda que Bora Bora um dia se chamou Vavau, em homenagem a esse guerreiro e excelente navegador, filho de uma pedra em forma de sapo (Ofa’i honu) e Honora’i, o penhasco sagrado.
Desde então, o romance parece dar o tom nesse destino que virou sinônimo de lua de mel para casais com orçamento mais folgado.
Bora Bora é lugar para quem quer ficar: em lagoas rasas de águas turquesas; ficar aos pés da Otemanu, a montanha mais alta da ilha (727 metros); ou, simplesmente, ficar para sempre.
Aliás, Vavau, o nome do guerreiro desbravador de mares, significava “instalar-se” (“s’installer”, em francês). E foi o que Laura e Sasha fizeram.
O casal (ela, espanhola; ele, da Sérvia) rodou o mundo, durante um ano sabático, entre os Estados Unidos e a Ásia, mas quando chegaram a Bora Bora, Laura ultimou: “Esse é o lugar que eu quero estar”.
Atualmente, eles dividem o tempo entre a administração de uma pousada e a vida urbana na Europa.
Mas em Bora Bora, é no mar onde você vai querer estar.
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BORA BORA
capital: Vaitapé
extensão: 24 km²
moeda: XPF (franco do Pacífico) / 1 euro tem o valor fixo de 119,33 francos
quando ir: de abril a junho e de setembro a novembro, quando os preços são mais baixos SAIBA MAIS
turismo: tahititourisme.com.br
COMO CHEGAR
Até Bora Bora são 50 minutos para quem sai de Papeete, a capital do Taiti, ou apenas 20 minutos de voo, a partir de Raiatea.
Curiosamente, o aeroporto local fica em uma língua estreita de terra, ao norte da ilha, onde os passageiros devem tomar um transfer marítimo curto (gratuito), oferecido pela companhia aérea, até Vaitapé.
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No mar
Descrita por alguns como uma “paleta de azuis e verdes brilhantes”, Bora Bora fez do mar o melhor do turismo local. E só pela cor das águas da ilhota Motu Mute, onde fica o aeroporto, você já vai ter uma amostra do que vem pela frente.
Para um primeiro contato (e sem gastar quase nada), vale passar a tarde nas águas cristalinas de Matira, a única faixa de areia pública da ilha principal, na ponta sul de Bora Bora. Sem ondas e com estrutura, como banheiros e chuveiros, essa é uma excelente opção para um primeiro contato na ilha.
Assim como os maori da Nova Zelândia e os rapa nui da Ilha de Páscoa, os polinésios eram grande navegadores.
Por isso, o melhor é tomar um dos barcos locais que fazem safáris marinhos com paradas para snorkel e observação de animais, em motus como o To’opua, uma ilhota privada com areias brancas e águas, exageradamente, turquesas.
E prepare-se para nadar com uma grande quantidade de arraias, cardumes e tubarões galha-preta.
É a viagem da vida, o lugar distante que atrai todo mundo”
CIRCULANDO EM BORA BORA
O centro administrativo da ilha é Vaitapé, um labirinto confuso que se espreme entre dois ícones de Bora Bora: a lagoa e a imponente Otemanu, resquício de um vulcão extinto.
de carro: Bora Bora conta com uma única estrada que contorna toda a ilha, em uma hora, aproximadamente. Conhecida como Circle Island Road, essa via de cerca de 30 quilômetros, boa parte sem acostamento, pode ser explorada em sua totalidade em uma hora.
No entanto, as atrações mais populares ficam no mar ou em setores que exigem carros 4×4. Por isso, a dica é aproveitar os serviços de transfer das agências contratadas ou táxis para pequenos deslocamentos.
de bicicleta: Com terreno plano e vias às margens do mar, alugar uma bicicleta é a forma mais econômica (e ecológica) de explorar a ilha principal, onde fica Vaitapé.
transporte público: Le Truck é a opção de transporte público nas ilhas. Mas, assim como os próprios locais costumam alertar, não é uma opção segura para quem tem horários definidos, devido à irregularidade do serviço.
Já os tours 4×4 circundam a ilha, passando por vilarejos como Farepiti e Faanui, e a famosa praia Matira.
transfers particulares: É bem variado o número de empresas que fazem o serviço de traslados em Bora Bora, inclusive em táxis que podem ser reservados com hora marcada. Já quem se hospeda nos hotéis localizados nos motus contam com traslados marítimos até a ilha principal, inclusos nas diárias.
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Com vistas exclusivas da Baía de Povai e da imponente Montanha Otemanu, o ponto mais alto da ilha, o hotel conta com unidades, equipadas com cozinha.
O Viagem em Pauta ficou no colorido Villa Rea Hanaa (villareahanaa@gmail.com), um hotel com apenas 5 quartos, decorados com obras do artista Garrick Yrondi, cujo ateliê fica no quarto andar da casa.
ONDE COMER
As opções vão do informal Bloody Mary’s, com foco em sanduíches, ao sofisticado La Villa Mahana, considerado o melhor restaurante da ilha, cujo cardápio inclui opções como salada de crustáceos, mahi mahi (o dourado taitiano), filé com baunilha do Taiti.
[stextbox id=’servico’]SAIBA MAIS
Turismo no Tahiti
tahititourisme.com.br
Safáris marinhos
As saídas de barcos para safáris marinhos podem ser combinados com tours de jet ski, safári de snorkel e roteiros terrestres em carros 4×4.
www.moanaadventuretours.com[/stextbox]
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+ VÍDEOS
* O Viagem em Pauta visitou a Polinésia Francesa a convite do Atout France e do Tahiti Tourisme
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