Entrei no elevador, em um quase verão europeu que não convencia com suas temperaturas baixas.
Eu vestia bermudas, chinelos coloridos com o Brasil nas tiras e uma camiseta, excessivamente, florida.
O senhor de bigode grosso que acabara de segurar a porta do elevador mediu-me por inteiro.
“Você é de onde?”, perguntou em um inglês carregado de sons árabes.
“Do Brasil.”
“Do Brasil”, repetiu, voltando a medir-me da cabeça aos pés, no outro canto do elevador.
Eu acabava de reforçar mais um estereótipo sobre brasileiros.

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Eu quero q começe as auka q eu quero muito ve uma pessoa