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Empoderamento feminino não é novidade. Pelo menos, não foi para essas três brasileiras.
A centenária KLM relembra histórias de conquistas femininas na aviação, a partir da biografia de três brasileiras.
Com mais de 34 milhões de passageiros transportados, em 2018 , essa empresa holandesa é a companhia aérea mais antiga que ainda opera com seu nome original e, desde 2004, faz parte do Grupo Air France-KLM.
Mas, no Brasil, tudo começou com Thereza de Marzo.
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Essa paulistana é considerada a primeira brasileira a receber o diploma de piloto-aviador internacional. Sem apoio da família, rifou uma vitrola, foi a pé até o Aeródromo Brasil e se matriculou nas aulas de voo.
Isso tudo em pleno ano de 1922, quando se tornou a primeira mulher a pilotar sozinha. Thereza também criou as “Tardes de Aviação”, como eram chamados seus voos panorâmicos com passageiros.
Em 1926, casou-se com o instrutor Fritz Roesler e foi proibida de voar, após acumular 300 horas de voo.
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A segunda mulher a receber o diploma de pilotagem no Brasil foi Anésia Pinheiro Machado, conhecida como a primeira mulher a realizar um voo interestadual no Brasil, de São Paulo ao Rio de Janeiro. Em comemorações pelo centenário da independência brasileira, o feito chegou a ser elogiado por ninguém menos que Alberto Santos Dumont.
Em 1951, voou em um monomotor de Nova York para o Rio de Janeiro e chegou também a atravessar a Cordilheira dos Andes. Sete anos mais tarde, seria reconhecida como Decana Mundial da Aviação Feminina, na Conferência de Istambul, pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI).
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Mais intrépida, Ada Rogato foi outra das pioneiras da aviação. Foi a primeira brasileira a obter licença como paraquedista, a primeira a pilotar um planador, a terceira a obter brevê (em 1935, após Thereza e Anésia) e a primeira pilota agrícola do Brasil.
Sempre sozinha, Ada realizou mais de 200 voos de patrulhamento voluntário no litoral paulista e, em 1950, atravessou os Andes onze vezes e voou mais de 50 mil quilômetros pelas Américas, chegando até o Alasca.
Mas não parou por aí, não.
A paulistana também foi pioneira ao cruzar, sozinha, a região amazônica em uma aeronave sem rádio, tendo como guia apenas uma bússola.
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* com informações da KLM
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