Nordeste sem praia, mas com água doce para se refrescar

Destino desejado pelos brasileiros, durante a temporada de verão no Hemisfério Sul, o Nordeste tem não só algumas das praias mais bonitas do país, mas também endereços de águas doces para banhos, em dias de calor extremo.

Se você não é chegado em faixas de areia (isoladas ou muvucadas), não curte banhos em águas salgadas ou já conhece os destinos litorâneos mais famosos da região, este texto é a sua praia.

Confira uma seleção de destinos nordestinos para quem não gosta de praia, mas não dispensa uma água doce para se refrescar.

Ilha dos Namorados (foto: Eduardo Vessoni)

ARACAJU
(Sergipe)

A pequena notável do litoral do Nordeste é ponto de partida para os passeios de barco que seguem em direção a bancos de areias que emergem e desaparecem, de acordo com o nível das águas do rio Vaza Barris.

Os passeios saem da Orla Pôr do Sol, na Praia do Mosqueiro, a 30 km do Centro de Aracaju, e seguem para banco de areia da Croa do Goré e a cenográfica Ilha dos Namorados.


CANINDÉ DE SÃO FRANCISCO
(Sergipe)

Nesse destino a quase 200 km da capital sergipana, é possível navegar até o Paraíso do Talhado, um cenográfico trecho de rio onde o visitante também pode se banhar e fazer esportes de aventura; e até realizar sobrevoos de helicóptero sobre a Hidrelétrica de Xingó, Cânion do São Francisco e o centro histórico de Piranhas, em Alagoas.


PORTO DE GALINHAS
(Pernambuco)

Nosso roteiro por destinos com água doce para se refrescar segue agora em direção ao litoral sul pernambucano.

Pontal de Maracaípe é a versão relaxada de Maracaípe, vizinho a Porto de Galinhas, ambos no município de Ipojuca, onde acontecem os passeios de jangada pelos mangues da região, no encontro de um braço de mar com o rio Maracaípe.

Porto de Galinhas (foto: Wikimedia Commons)


BARRA DO CAMARATUBA
(Paraíba)

Considerado um dos trechos mais selvagens da Paraíba, fica no extremo norte do estado e é endereço da Trilha do Caranguejo Uçá, uma caminhada que começa em águas rasas de manguezal, segue a correnteza do rio e termina na foz do Camaratuba.

Berçário natural da vida marinha, essa área de transição entre a terra e o mar é cenário de uma das experiências mais marcantes do litoral paraibano.

São cerca de três quilômetros de trilha, boa parte flutuando em águas que chegam a até seis metros de profundidade e serpenteiam florestas densas de raízes aéreas que se lançam sobre solo encharcado.

VEJA VÍDEO


SAIBA MAIS: “Trilha do Caranguejo Uçá é a Paraíba extrema que vai do mangue ao mar”


GALINHOS
(Rio Grande do Norte)

A 170 quilômetros ao norte de Natal, Galinhos segue fazendo turismo no ritmo do vento, da maré de canais estreitos do manguezal e das torres eólicas que alteram o cenário das dunas de areia.

Quem passa mais de um dia nesse destino onde carros não entram, tem praias escondidas entre dunas, passeios de bugue, navegação no manguezal e até aulas de esportes náuticos, que seguem no ritmo dos ventos fortes da região que dão velocidade a atividades como kitesurfe e Stand Up Paddle.

Duna do André, em Galinhos (foto: Eduardo Vessoni)

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CHAPADA DAS MESAS
(Maranhão)

Formada por 10 municípios, essa Chapada é para se molhar.

Só para ter uma ideia do potencial aquático do ‘Paraíso das Águas’, como o destino é conhecido, são 89 cachoeiras oficiais (13 delas só no interior do Parque Nacional da Chapada das Mesas), 22 rios perenes e mais de 400 nascentes.

Cachoeira Santa Bárbara (foto: Eduardo Vessoni)

Os mais aventureiros não podem deixar de visitar o Parque Nacional da Chapada das Mesas, a sacolejantes 80 km do município Carolina, por estradas onde só passam carros 4×4.

Quem vai com crianças ou está menos disposto a perrengues, locais como o Poço Azul ou o Santuário Ecológico de Pedra Caída são paradas perfeitas.

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