Proibidos: 3 lugares lindos em São Paulo que você não pode ir

No mundo do turismo, tudo já parece ter sido explorado (em alguns casos, aliás, super explorado).

Mas nem tudo é para todo mundo. E é melhor que continue assim.

A seguir, você conhece três lugares incríveis em São Paulo onde não é permitida a visita pública, como uma ilha do litoral infestada de cobras com venenos mortais, outra que já serviu para treinamento militar e até uma espécie de vila de Lost, encravada na Serra do Mar.

Vila de Itatinga (foto: Eduardo Vessoni)

Arquipélago de Alcatrazes
(São Sebastião)

A 35 quilômetros da cidade, esse conjunto de ilhas é lindo, mas você só vai conhecer uma pequena parte dele.

Criado em 2016, no litoral norte paulista, esse Refúgio de Vida Silvestre tem 67,3 mil hectares e é a segunda maior Unidade de Conservação marinha de proteção integral no Brasil, atrás apenas de Abrolhos, na Bahia.

foto: Wikimedia Commons

Esse antigo ponto de tiros de canhões da Marinha é uma área que protege ambientes naturais únicos e vida animal endêmica, como a minúscula perereca-de-alcatrazes e a jararaca-de-alcatrazes. O maior ninhal de fragatas do Brasil é endereço também de cerca de dez mil aves marinhas que costumam sobrevoar o arquipélago.

As visitas turísticas só podem ser feitas de duas maneiras: em mergulho autônomo (o que significa que você precisa ser certificado para mergulhar em um dos dez pontos, com profundidades de 5 a 30 metros, ou em visitas embarcadas, ou seja, sem nenhuma possibilidade de descer em terra.


Ilha da Queimada Grande
(Itanhaém)

Nem se puder, você vai querer.

Esse pedaço de terra a 35 quilômetros da costa de Itanhaém é conhecido como a ‘Ilha das Cobras’.

Sem praias ou enseadas para desembarque, a ilha é dominada por 15 mil jararacas-ilhoa, cuja picada pode matar uma pessoa em apenas seis horas. De coloração clara, essa espécie atinge até dois metros de comprimento e está isolada em uma ilha rochosa onde o alimento se resume a aves, daí a habilidade de subir em árvores.

foto: Marinha do Brasil

LEIA TAMBÉM: “Ilhas do Brasil que você não conhece (e nem vai conhecer)”

Vila de Itatinga
(Bertioga)

Fechada para o turismo, desde 2012, essa vila de estilo vitoriano foi erguida por ingleses, em 1910, para abrigar funcionários da Usina Hidrelétrica de Itatinga, que até hoje abastece o porto de Santos e parte do distrito Vicente de Carvalho.

Chegar a essa vila escondida na Serra do Mar já é uma atração.

Primeiro, é preciso cruzar de barco o rio Itapanhaú. Dali, toma-se um trenzinho amarelo que faz o percurso de 7,5 km até a única rua da vila, onde se localizam cerca de 70 residências, além posto médico, clube, padaria e uma capela.

De tempos em tempos, sua reabertura volta a ser discutida, como o pedido do vereador Ney Vaz Pinto Lyra (PSDB), no início deste ano, para a liberação turística desse patrimônio histórico de Bertioga, porém ainda sem novidades.

Segundo o Viagem em Pauta apurou com uma moradora da vila, há estudos em andamento para uma possível reabertura do local, que já recebeu visitas técnicas das equipes do PERB (Parque Estadual Restinga de Bertioga) e da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), atual Santos Port Authority, para avaliação de trilhas e “locais possíveis de visitação”.

VEJA FOTOS DA VILA DE ITATINGA

27 Comentários

  1. Conheci Itatinga. Quando era permitido fazer passeio a pé de Mogi das Cruzes a Bertioga ficávamos um tempo lá. É divino.

  2. Acredito que para preservação desses lugar, a proibição é necessária. Porém, locais com a vila inglesa mencionada, a abertura para visita é interessante para a arrecadação de recursos para a manutenção do local.

  3. É melhor que nunca seja aberta ao público, pois depredariam em pouco tempo como fizeram com nossas praias maravilhosas. Elas se recuperaram na pandemia, mas em pouco tempo estão poluídas novamente. Mostrem por drones.

  4. De que adianta um lugar paradisíaco isolado? O mundo está se acabando! Ninguém pode visitar. Grande merda. Quem sabe os Ets ou alienígenas aproveitem melhor que nós!

  5. É verdade que o nosso povo não foi educado para respeitar nada e ninguém. Veja o exemplo dos que destroem os rios, mares e florestas, dos que invadem para possuir latifúndios, dos que dejetam, dos que escravizam, dos que odeiam os que trabalham e não os garante uma vida digna, e ainda aqueles que sobrevivem miserávelmente a mercê da sociedade hipócrita, que mal sabem o que tem e nem sabe a própria vida assediada pelos vícios a cada esquina, do suborno e da mentira, vítimas dos grileiros, capatazes e monstros que roubam da pátria e do pobre, do indefeso, do oprimido, a alegria de viver! E nada se faz ! E nada investiga ! Ninguém é preso por possuir fortunas indecentes! Ah os pobres que vencem São os que sofrem para ter um cantinho melhor, mais que tudo é cerceado! Ufa! Vivam as cobras para a marinha, morram os garimpeiros e vivam os donos do ouro, eles sim podem fazer o que quiser!

    • Concordo plenamente ! Faço somente uma observação que talvez venha a somar em relação a Boa utilização além das pesquisas; aliás! Seria outra pesquisa da qual os resultados compartilhados com o povo , traria certo conhecimento dos resultados de como punir ministros deliberadamente injustos com decisões que ferem a constituição. Poria também, um ladrão. A ciência agradece e o povo cria um antídoto eficiente aos traidores da nação.

  6. Da mesma forma que o MEIO AMBIENTE está exigindo atenção de todos nós,o Idioma Pátrio precisa urgentemente ser alvo de uma campanha para que deixe de ser vilipendiado a todo momento A ABL precisa estar atenta e promover ações de esclarecimentos,principalmente junto aos ÓRGÃOS DA IMPRENSA,maiores “divulgadores” das lambanças contra a LINGUA PORTUGUESA.Se não forem tomadas providências necessárias,a “Flor do Lácio” será abandonada e,evidentemente,esquecida como os lenços ( Rolando Lero,nos parece,foi dos últimos a usá-los)

  7. É de suma importância a preservação, mas tem sim como manter visitas a lugares assim com vigilância tecnológica como áudio e vídeo,no interior de minha cidade tem uma praia onde foi chateado o primeiro marco colonial pelos portugueses e é o ponto mais próximo de Portugal dito pelas cartas náuticas.a praia do Marco localizada nos municípios de duas cidades Pedra Grande e São Miguel do gostoso faz parte da história do descobrimento do Brasil, mas os nossos políticos não procuram propagar essa informação, e quantos turistas iam se interessar por está belíssima praia que um paraíso com corais, um grande berço usados pelas tartarugas que todos os anos vem botar seus ovos na areia quente desta praia, eu sinto orgulho e desejaria que as pessoas buscassem no Google sobre a praia do descobrimento a praia do Marco que está localizada a 150 km na nossa capital Natal.

  8. Moro em Itanhaém e sim, existe possibilidade de visitas a ilha “das cobras”. É bem burocrático o processo de autorização e devem ser feitas, as visitas, com guias turísticos/Ibama. Porém, são mais de duas horas de barco. O passeio é caro e a área visitada restringe-se a poucas faixas praianas. Não há como explorar (exceto os funcionários, pesquisadores, profissionais do Ibama). Passeio caro, tão caro qto fazer um sobrevôo de helicóptero, que, por acaso, é mais abrangente e prazeroso. Aí vai dá pessoa. Eu amo ver a ilha aqui da orla. A ilha também tem ruínas de concreto/construções, pois nem sempre foi esse horror que pregam, já foi utilizada como um “forte”. Tem ruínas, tem cavernas. Vai do gosto!
    Já o arquipélago, até onde se pode ir, vale à pena mas sugiro que a pessoa visite Ilha Bela, especialmente as praias não frontais pra São Sebastião…as do outro lado da ilha. Algumas só dá pra visitar através de barcos turismo. São paradisíacas. Aliás Ilha Bela é perfeita. A cidade não tive oportunidade de conhecer mas já estive em locais semelhantes.

  9. Moro em Itanhaém e sim, existe possibilidade de visitas a ilha “das cobras”. É bem burocrático o processo de autorização e devem ser feitas, as visitas, com guias turísticos/Ibama. Porém, são mais de duas horas de barco. O passeio é caro e a área visitada restringe-se a poucas faixas praianas. Não há como explorar (exceto os funcionários, pesquisadores, profissionais do Ibama). Passeio caro, tão caro qto fazer um sobrevôo de helicóptero, que, por acaso, é mais abrangente e prazeroso. Aí vai dá pessoa. Eu amo ver a ilha aqui da orla. A ilha também tem ruínas de concreto/construções, pois nem sempre foi esse horror que pregam, já foi utilizada como um “forte”. Tem ruínas, tem cavernas. Vai do gosto!
    Já o arquipélago, até onde se pode ir, vale à pena mas sugiro que a pessoa visite Ilha Bela, especialmente as praias não frontais pra São Sebastião…as do outro lado da ilha. Algumas só dá pra visitar através de barcos turismo. São paradisíacas. Aliás Ilha Bela é perfeita.
    A cidade mencionada, poucas casas e difícil acesso, não tive oportunidade de conhecer mas já estive em locais semelhantes. Brasil é lindo, porém, o turista, a grande maioria, não respeita o local visitado. Vejo isso aqui na minha cidade.

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